Professor Júlio Barros com 2º Artigo do Patrimone-se

Este Artigo busca despertar a curiosidade de nossos espectadores para o estudo do Patrimônio histórico edificado de nosso pais. Como iremos nesta linha publicar uma série considerável de boa informação, adotamos a didática das curiosidades e do despertar para o assunto de forma gradual informando para através da apropriação do espectador ao tema irmos nos aprofundando cada vez mais e formando o cidadão crítico que desejamos para o assunto … nestes conformes segue o …
2º Artigo do PATRIMONE-SE
Com Madeiras de excelente qualidade, um surpreendente e invejável número de espécies úteis, de resistência natural física, química e mecânica excepcional, com excelentes mestres carpinteiros e marceneiros da indústria naval e da construção civil, somados ao conhecimento dos selvícolas locais que admirados invejavam as ferramentas e lâminas daqueles estrangeiros, feita de ferro e outros metais das artes da metalúrgicas, a fundição e a forja. Aqueles “Índios” em seu íntimo comparando com suas lâminas, armas e ferramentas de pedra lascada ou polida, desejavam a todo custo possuir, por inúmeras razões, aqueles objetos que transformariam suas vidas e lhes permitiriam nova forma de viver e guerrear … inclusive, este desejo foi utilizado pelos portugueses bandeiristas, nas conquistas e escravaturas mais tarde … um assunto que merece e terá um artigo a parte. Deste modo foram surgindo construções portuguesas no Brasil, inicialmente de sentido temporário, verdadeiros acampamentos que mais tarde são transformados em fazendas, povoados, vilas e cidades como os exemplos que vemos hoje dos conjuntos coloniais portugueses que sobrevivem, ainda, ao descaso de governos e populações que esquecem da importância tecnológica e histórica destes elementos.
Somando-se estas madeiras às rochas locais, inicialmente às palhas nas coberturas que mais tarde são substituídas pelas telhas de cochas – QUE NUNCA FORAM FEITAS NAS COCHAS DE NINGUÉM (eram feitas em formas de madeira) E RECEBIAM ESTA DENOMINAÇÃO POR NÃO TEREM MEDIDAS CONSTANTES E EXATA … portanto, “feito nas cochas, mais ou menos”, se inicia nossa saga construtiva com barros, areias, depois a cal de conchas e mais tarde as dolomíticas e os pigmentos se iniciando pelos óxido de ferro.



Por Júlio Barros do Sobral Pop News

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