Universitária com escoliose severa precisa fazer cirurgia de R$ 1 milhão e pede ajuda

Um milhão de reais. Esse é o valor da cirurgia que pode salvar a vida da universitária Jacirene Soares, de 43 anos, moradora de Crateús, no interior do Ceará, diagnosticada com escoliose severa que ocasionou uma curvatura anormal de 167° da coluna da cearense. Devido à curvatura da coluna, ela tem órgãos esmagados e possui apenas 30% da capacidade de respiração.

A luta da cearense contra a escoliose começou ainda nos primeiros meses de vida, depois de uma queda da cama, aos 9 meses de idade.

“Com o passar dos anos a minha escoliose foi progredindo. São dores insuportáveis. Tomo medicação, mas não passa e minha respiração é muito ofegante. Quando eu ando dez minutos ou meia hora eu já fico cansada, não consigo me virar normal, como qualquer pessoa”, relatou a universitária.

Escoliose severa que ocasionou uma curvatura anormal de 167° da coluna da cearense, que só tem 30% da capacidade pulmonar e está tendo os órgãos comprimidos. — Foto: Arquivo pessoal

Escoliose severa que ocasionou uma curvatura anormal de 167° da coluna da cearense, que só tem 30% da capacidade pulmonar e está tendo os órgãos comprimidos. — Foto: Arquivo pessoal

Mesmo com as dificuldades imposta pela doença, Jaci, como é conhecida, continuava fazendo as atividades diárias e em 2022 passou no curso de Direito de uma universidade regional. O que era para ser um momento de felicidade acabou se transformando em apreensão, pois ao buscar um laudo para fazer a matrícula no curso o médico descobriu que a mulher estava tendo os órgãos comprimidos e poderia não sobreviver.

“Fui no ortopedista da minha cidade pegar um lado médico para me inscrever na universidade e a avaliação médica mostrou que a coluna estava comprimindo não só os pulmões, como o coração também. Além disso, a curvatura da coluna aumentou e eu precisaria de uma cirurgia. Foi um choque”, afirmou Jaci.

Diante da nova avaliação, ela buscou uma segunda opinião com um cirurgião especialista em coluna de São Paulo, que aceitou pegar o caso, mas Jaci não tem condições de arcar com o valor das despesas da cirurgia, equipe médica, internação e reabilitação. Caso ela não faça o procedimento, poderá parar de respirar.

Além de lidar com a doença e com medo de morrer, Jaci ainda cuida da mãe idosa, de 72 anos, que é acamada desde que teve um AVC e um aneurisma, aos 45 anos. A renda da família é de apenas um salário mínimo, oriundo de um benefício.

Cirurgia

Jaci precisa passar pelos procedimentos de halo craniano e artrodese. O primeiro consiste na fixação de um aparelho no crânio para descomprimir a coluna.

Já o segundo é uma cirurgia que tem por objetivo estabilizar a coluna e reduzir as dores, através de uma fusão em duas ou mais vértebras da coluna vertebral com parafusos, hastes metálicas, conectores e espaçadores biocompatíveis para reduzir a instabilidade da coluna, limitando o movimento entre as vértebras.

“A minha vida é muito importante, mesmo com todas as minhas limitações”, falou Jaci, que faz um apelo por ajuda.

Por Redação do Sobral Pop News/ Fonte: G1/CE

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