Serena Williams cai no US Open, encerra carreira no tênis e se emociona:’ Lagrimas de felicidade’

FIM DE UMA ERA

Serena Williams colocou um ponto final em sua carreira lendária na noite desta sexta-feira, em uma partida na qual lutou até o fim contra a australiana Ajla Tomljanovic, mas não conseguiu evitar a eliminação na terceira rodada do US Open, com uma derrota por 2 sets a 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1 . Antes do início da disputa, ela comunicou que a participação no Grand Slam americano seria a sua despedida das quadras, por isso todos os jogos que disputou nesta semana foram envolvidos por uma atmosfera única.

Aos 40 anos, Serena se despede do tênis como a maior vencedora de Grand Slams da história da Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

As chances de mais um título eram remotas, mas houve motivos para alimentar esperanças de que Serena poderia ir mais longe nesta edição do US Open, já que, na fase anterior, ela eliminou a estoniana Anett Kontaveit, atual número 2 do mundo. Mesmo eliminada, deixou a quadra em êxtase, chorando ‘lágrimas de felicidade’, com ela mesma frisou.

“Eu tentei. Obrigado, pai, eu sei que você está assistindo. Obrigado, mãe”,começou a discursar a americana ao fim do jogo, antes de cair em lágrimas e precisar de um tempo para recuperar as palavaras. “Todo mundo que esteve do meu lado por anos, décadas, eu agradeço. Tudo começou com meus pais e eles merecem tudo, então sou muito grata por eles. São lágrimas de felicidade. Eu também não seria eu sem minha irmã Venus. Obrigada”.

A americana protagonizou uma série de momentos inesquecíveis, como quando foi campeã do Aberto da Austrália de 2017, aos 35 anos e grávida de dois meses de sua primeira filha. Ali, tornou-se a tenista mais velha a vencer um grande. Também foi a mais velha a ocupar a liderança do ranking e a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam desde as conquistas da compatriota Althea Gibson nos anos 50.

Por Redação do Sobral Pop News / Fonte: Estadão

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