Plano de Resgate – I Timóteo 1:15

“Fiel é a Palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.

Já analisamos esse texto sob a perspectiva do Apóstolo Paulo e entendemos que Jesus veio a este mundo com o propósito de salvar cada pecador, individualmente, porque cada um, individualmente, é o maior pecador. Jesus teria vindo a este mundo e feito exatamente o que fez, por cada um, como se cada um fosse o único a aceitar o Seu sacrifício e o Seu perdão.

Vamos agora olhar por outro prisma, outra perspectiva. Sob o olhar de Jesus.

Ele veio buscar e salvar os pecadores”. Ou seja, eu e você.

Certamente esta é uma grande verdade! Mas existem outras grandes verdades no contexto do Plano da Redenção.

Para Jesus vir a este mundo, em forma humana, nascido em carne, de forma miraculosa, algumas coisas precisaram acontecer.

Exemplo:

  1. Houve uma rebelião no céu encabeçada por um anjo rebelde.
  2. Este rebelde e seu exército foram expulsos do céu e se refugiaram na Terra, porque aqui, neste planeta, conseguiram enganar os representantes, levando-os ao pecado e à rebelião contra Seu Criador.
  3. Tendo desobedecido ao Criador, nossos primeiros pais perderam sua inocência, tornando-se transgressores da Lei do Rei do Universo, e por ela condenados à morte eterna.
  4. Na condição de pecadores, condenados, perderam também o direito à vida eterna, tornando-se, portanto, mortais. (Romanos 3: 23; 5: 12 e 6: 23).
  5. A morte eterna é somente a consequência final de estar separado da fonte de vida eterna.
  6. O pecado, ou desobediência, fez nascer em nossos primeiros pais, uma nova natureza, a natureza carnal. Isto quer dizer, uma condição pecaminosa. Essa natureza passou a todos seus descendentes. Então, não há nada que possamos fazer que altere essa condição. Somos pecadores, não importa o que façamos, fazendo o bem ou fazendo o mal, somos pecadores, portanto, sob a mesma condenação dos nossos pais. Separados de DEUS, a única opção que resta é a morte eterna.
  7. Felizmente, DEUS tinha um plano B. Ele não poderia mudar ou alterar Sua Lei; Não poderia simplesmente passar a mão na cabeça de Adão e Eva e dizer: Tudo bem filho, dessa vez passa! O pecado teria que ser tratado com toda a seriedade que merece, pois não apenas nosso planeta estava em jogo, mas todo o universo.
  8. O nome de DEUS; Seu caráter e Seu governo foram  acusados de ser tirano, parcial e injusto.
  9. Mesmo amando Seus filhos com amor eterno (Jeremias 31: 3); mesmo que os tenha gravado nas palmas de Suas mãos (Isaias 49: 16); e não esquecendo jamais destes filhos (Isaias 49: 15), DEUS não poderia simplesmente invalidar Sua Lei para nos salvar. Se isto fosse possível, não haveria a necessidade de assumir nosso lugar na cruz do calvário.
  10.  DEUS não mudou Sua Lei, não passou a mão na cabeça de Adão e fez de conta que nada tinha acontecido. Fez infinitamente mais que isto, assumiu o nosso lugar e pagou o preço pelos nossos pecados (Isaias 53: 3 a 7).
  11.  Eu deveria estar naquela cruz! Eu sou o culpado. Aqueles pregos, aquela coroa de espinhos, as chicotadas, a lança perfurando Seu lado, as bofetadas e todas as humilhações, eram minhas, mas, Jesus assumiu o meu lugar e pagou o preço!
  12.  Não havia outra forma de resgatar Seus filhos queridos. Se nos deixasse pagar o preço dos nossos pecados, nos perderia eternamente! Então, somente o Criador, que tem vida eterna, poderia pagar um preço eterno! Ele não tinha obrigação de assumir o nosso lugar, pois é soberano e Sua Lei é o código de governar com segurança o universo. Porém, Seu amor é maior que tudo, Sua Graça é infinita. Ele não poderia deixar de aplicar seu plano B, Seu Plano de Resgate – morrer no lugar dos pecadores. Não pode haver amor maior – E só há uma forma de reconhecê-lo: Aceitá-lo!

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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