A maior prova de amor – JOÃO 3:16

Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tem a vida eterna”.

Não há expressão no vocabulário humano que possa definir o amor de DEUS!

Foram de Jesus as Palavras: “Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira…”. É incomparável e indescritível esse amor que foi capaz de dar Seu Filho para morrer, e Jesus o DEUS Filho, foi capaz de entregar Sua própria vida. Como entender o amor de um Pai que entrega um Filho para morrer por outro?

Lembro-me de uma história contada por um pastor, em seu sermão, que nos dá um pequeno vislumbre do que significa entregar um filho pra salvar outro.

Ele conta que, estavam em uma pequena embarcação, o pai, seu filho e um amigo de seu filho. Enquanto navegavam, formou-se um temporal e as ondas cresceram, o vento e a chuva tornaram a viagem cada vez mais difícil, e, em determinado momento, com uma forte pancada de vento, a embarcação virou, ficando agarrado a ela somente o pai. Levado pela correnteza, este pai viu seu filho se afastar para longe, ao tempo que o amigo de seu filho se afastava em direção oposta. Ele tinha uma corda em mãos e podia salvar somente um dos dois. A quem escolher? Seu filho querido, ou o amigo de seu filho? Que decisão difícil! Talvez não, para a maioria de nós, que sem pestanejar, de imediato daria tudo para salvar o próprio filho. Mas não foi o que aconteceu ali. O Pai pegou a corda e a jogou para o amigo de seu filho, e o salvou.

Àquela altura da história, alguém o interpelou, com a seguinte e óbvia pergunta: Mas porque aquele pai escolheu o amigo, e não seu próprio filho, deixando-o morrer afogado para nunca mais vê-lo? – Ao que seguiu sua resposta, que faz toda a diferença: Aquele pai conhecia muito bem seu filho. Sabia que, morrendo, estava salvo e um dia, quando Jesus voltar a este mundo para resgatar seus filhos fiéis, seu filho ressuscitaria e então, o abraçaria e viveriam juntos para sempre. Mas, o amigo, se morresse ali, naquelas águas revoltas, estaria perdido para sempre, pois não havia ainda aceitado a Jesus como seu único e suficiente salvador.

Bem, então o que aconteceu depois? – Eles foram resgatados. O amigo, depois de compreender o porquê aquele pai, de coração partido, resolveu salvá-lo e não a seu próprio filho, aceitou conhecer mais das Escrituras, aceitou Jesus em seu coração, e, para surpresa de todos, ali estava contando sua própria história. Aquele pastor era o amigo do filho!

Foi exatamente isso o que DEUS fez: “Ele deu Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Nós somos o amigo de Seu Filho. Se morrermos neste mundo revolto pelas ondas do pecado, da desobediência e do mal, estaremos eternamente perdidos. DEUS, ao ver Seu Filho na agonia da cruz, e ao mesmo tempo, vê todos os Seus filhos se afogando no mar do pecado, na expectativa da perdição eterna, sabe, que não pode salvar Seu Filho da morte na cruz e ao mesmo tempo salvar todos os demais. Para nos salvar, Seu Filho teria que morrer. Porque alguém teria que pagar o preço dos nossos pecados.

Nós somos mortais. Morrer em pecado significa perdição eterna. Somente alguém sem pecado e com vida eterna, poderia pagar um preço eterno. Jesus aceitou o desafio de assumir a natureza humana, tornar-se um mortal, viver como mortal, submeter-se à Sua própria Lei e obedecê-la até a morte, e morte de cruz (Filipenses 2: 6 – 8).

 “Ninguém tem maior amor do este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”. João 15: 13.

DEUS provou na prática o Seu amor por nós. Ele fez o inimaginável. É como se um criminoso chegasse diante de um tribunal e, depois de todas as provas, depois da decisão do júri e após a sentença de morte pelo Juiz, então chega o advogado e diz: Este réu é culpado, realmente é merecedor da condenação a que foi sentenciado, não há mais nada que ele possa fazer. Mas acredito nele e acho que ele merece uma segunda oportunidade. A sentença já foi dada e a Lei precisa ser cumprida. Então, para cumprir a Lei, para demonstrar o meu amor e para lhe dar uma nova oportunidade, eu decido assumir o lugar dele e morrer em seu lugar!

Somos esse réu! Nós merecemos a condenação, entretanto, muito tempo atrás, alguém assumiu nosso lugar. Há, porém, uma questão: Se Jesus pagou o preço pelos nossos pecados, não estariam todos salvos, independente de nossas ações e escolhas?

Isso é no que muitos acreditam. “Ah! Deus é amor! Ele já pagou o preço, não há mais necessidade de Lei, porque agora estamos no tempo da Graça!”.

Sinto dizer que, se isso fosse verdade, então depois da morte de Cristo, todos poderiam matar; roubar; mentir; transgredir o sábado; desobedecer aos pais e às autoridades, não haveria mais pecado! Se não há Lei, não há pecado, porque pecado é a transgressão da Lei (I João 3: 4). Sem Lei, só existe o caos. Sem Lei não há ordem nem decência, o que é contrário ao próprio caráter de DEUS.

Então a morte de Jesus nos livra do que, se continuamos neste mundo de pecado e todos os seres humanos continuam morrendo?

A morte de Jesus substitui a segunda morte, a morte eterna, que é o verdadeiro salário do pecado (Romanos 6: 23).

Para falar a verdade, o tempo da Graça existe desde sempre. Nunca deixou de existir. Quando Adão e Eva pecaram, ali estava a graça de DEUS, ao prover o cordeiro para substituí-los provisoriamente, até que o verdadeiro viesse e pagasse o preço; quando seus primeiros descendentes se corromperam totalmente, ali estava a Graça, provendo oportunidade de salvação para todos que a aceitassem, através da arca e da pregação de Noé; quando Abraão ofereceu seu filho em sacrifício, ali estava a Graça, provendo o cordeiro para substituir seu filho Isaque. A Graça de DEUS esteve presente na vida de cada um dos Seus filhos: De José em cada fase de sua vida, Moisés, Davi, Daniel e seus amigos, bem como a todos que em todos os tempos creram no Filho de DEUS, e, pela fé entregaram-lhe sua vida. Graça significa dom gratuito. É a misericórdia de DEUS estendida a todos os pecadores. E tudo o que precisamos fazer, é somente aceita-la, porque o preço, já foi pago!

Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tem a vida eterna”. João 3: 16.

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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