Aos 11 anos, o pequeno Ângelo Ravel vai passar a se chamar Ângelo Ravel Nunes de Sousa Moraes e terá, oficialmente, um segundo pai. Em 2021, ele escreveu uma carta relatando o desejo de ter o sobrenome do padrasto e pedindo a mudança à juíza Kathleen Nicola Kilian, titular da 1ª Vara da Comarca de Quixeramobim. Em seguida, a enviou a uma estação de rádio da cidade.
Quase três anos depois, a Justiça reconheceu o vínculo socioafetivo entre o menino o agricultor José Adilton.
Agora, Ângelo terá o nome de dois pais na certidão de nascimento: do biológico, com quem não tem mais contato, e do pai afetivo. Além de ganhar o sobrenome Moraes, o menino passa a ter todos os direitos de herdeiro legítimo de José Adilton, com quem convive desde que tinha 4 anos.
O homem, por sua vez, passa a ter os direitos e as obrigações de pai. “Agora, não vai encontrar óbice em matricular, em representar (o filho) em entidades públicas, hospitais, nas instituições de ensino. Passa a ter todo o direito e a legitimidade”, explica o defensor público Jefferson Leite, que atuou no caso.
Por Redação do Sobral Pop News/ Fonte: DN