Marcos 4: 38-41.
“E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?”
Conta-se que em certa ocasião, singrava pelos mares um navio, quando de repente veio uma tempestade. Toda a tripulação estava em desespero tentando encontrar botes salva-vidas. Os marinheiros tentavam acalmar a tripulação enquanto faziam sua parte ajudando-os como podiam.
Enquanto isso, um homem percebendo uma criança brincando, sem se importar com a tempestade, perguntou-lhe: Você não vê tamanha tempestade? Não está com medo? O menino calmamente respondeu: Não! Porque deveria? O meu pai é o capitão.
Foi um dia agitado, ensinando e curando uma multidão. Jesus estava cansado e precisava de repouso. Os discípulos O levaram para o barco e zarparam para atravessar o mar, enquanto outros barcos os seguiram. Acomodando-se na polpa, reclinando a cabeça sobre um travesseiro, dormiu.
Uma grande tempestade de vento se levantou e as ondas cresceram; as águas invadiam os barcos e todos estavam apavorados, sem nenhum controle sobre as embarcações.
Todos amedrontados tentavam controlar a embarcação, porém, sem sucesso, até que alguém lembrou que Jesus estava no barco e dormia tranquilamente.
Indo, um deles, acordar o Mestre, lhe questionou: “Mestre, Não te importa que pereçamos?”.
Será se não é exatamente assim que nos portamos quando vêm as tempestades? Preocupamo-nos; desesperamo-nos; procuramos por todos os meios resolver sozinhos os nossos problemas, e, por fim, quando não sabemos mais a quem recorrer, lembramo-nos de Jesus, e vamos ainda lhe perguntar se não se importa conosco!
Esquecemos que Ele sempre esteve conosco no barco, só precisávamos pedir a Sua ajuda. Ao ser chamado, calmamente levantou a voz e ordenou aos ventos e às ondas que se aquietassem e elas obedeceram. Todos admirados, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? (Marcos 4: 41).
A presença de Jesus não impede que as tempestades venham, ou que problemas aconteçam. Mas, sua presença impede que sejamos tragados por elas, só precisamos confiar e entregar-lhe as chaves da embarcação! (Salmos 34: 4).
Por Redação do Sobral Pop News com Lindomar Spíndola Rodrigues
