É por lutar para evitar casos de violência nas aldeias e assegurar os direitos dos povos indígenas que a coordenadora da Associação das Mulheres Indígenas do Ceará (Amice), cacika Irê Juliana Alves Jenipapo, do povo Jenipapo-Kanindé, fala sobre a desassistência aos povos indígenas e a violência contra mulheres e crianças. Em Roraima, denúncia feita no dia 25 de abril relatou que uma menina Yanomami de 12 anos morreu após ser estuprada por garimpeiros.
Após o caso, toda a comunidade indígena desapareceu do local e só foi localizada nessa quinta-feira, 6, em outras áreas da reserva Yanomami, longe de Aracaçá.
A violência contra indígenas tem dimensões simultaneamente material e simbólica, decorrente da ausência de demarcação das terras, da insegurança frente às invasões e atividades extrativistas em territórios deles ou próximos a eles.
A líder também destaca quais políticas públicas são necessárias para garantir a proteção das mulheres indígenas e quais reivindicações estão em pauta para assegurar e garantir os direitos dentro e fora das aldeias.
Por Redação Sobral Pop News / Fonte: O POVO