Mulher de Guiné-Bissau batizada como “Morto” recorre à Defensoria no CE para mudar de nome

Morto Nogueira Correia, uma mulher de Guiné-Bissau que mora no Ceará, tem o nome “incomum” por conta de uma tradição do país de origem. Mas isso pode estar prestes a mudar, pois ela buscou a Defensora Pública Geral do Ceará (DPCE) para modificar sua certidão de nascimento para “Miza”.

Ela explicou ao órgão que não é a única guineense chamada de “Morto”. É comum em famílias que tentaram ter muitos filhos, mas eles sempre acabavam morrendo.

“Entre minha irmã e eu, meus pais tiveram três crianças. Todas morreram. E eu, quando nasci, adoecia muito, passava mais tempo desmaiada do que viva, o que fez meu pai achar que eu iria morrer também. Compreendo o significado, mas nunca gostei do meu nome”, desabafa a mulher de 35 anos.

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