Ir à Igreja não é pecado e esquerda se distanciou dos evangélicos, diz Freixo em entrevista

Segundo colocado nas pesquisas para o governo do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) diz que não é artificial sua aproximação com igrejas e economistas liberais. Em entrevista ao #JornalOGlobo, Freixo afirma que “a eleição de 2022 servirá para derrotar o fascismo no Brasil” e nega que a inflexão ao centro se dê para atender a demandas eleitorais.

Leia um trecho da entrevista:

O GLOBO: Em campanhas anteriores o senhor não aparecia em agendas em igrejas e cultos e agora já foi fotografado em reunião de obreiros na Assembleia de Deus de Madureira. Isso não soa forçado apenas no ano eleitoral?

Marcelo Freixo: Primeiro que ir à igreja não é pecado. E segundo que é fundamental hoje dialogar com todas elas para criar uma relação com a juventude nos territórios desiguais do Rio. A igreja faz o cara parar de beber, parar de bater na mulher. Faz o dinheiro ser mais bem aproveitado por uma família. Essa experiência positiva da igreja a gente quer.

O GLOBO: Hoje Bolsonaro é apoiado pelas principais lideranças evangélicas brasileiras. Por que a esquerda se distanciou do segmento?

Marcelo Freixo: A esquerda tem uma relação de origem muito próxima da Igreja Católica e acho que não conseguiu acompanhar o significado do crescimento das igrejas evangélicas, que tem uma relação direta com o abandono do poder público e a desigualdade social. Nós temos que buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico.

Por Redação do Sobral Pop News, com Jessé Júnior. Fonte: jornaloglobo

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