Caso Ronivaldo Maia: o que são os “esquerdomachos” e como eles agem?

É importante dizer que não existe um único tipo de perfil machista. Alguns parecem ser inofensivos, pois estão disfarçados com uma boa conversa sobre luta pelos direitos humanos, ideias progressistas e a defesa das bandeiras feministas, LGBTs e raciais, no qual atuam fortemente. Eles são classificados como “esquerdomachos”. O termo nasceu com a alta no debate sobre as pautas feministas nos últimos anos, precisamente no meio virtual, onde o termo se popularizou. Também é lá que boa parte desses homens gostam de atuar.

O “esquerdomacho” é aquela figura que aparentemente se coloca como um ar da masculinidade não-tóxica, não-agressiva e não-violenta, mas não é capaz de reconhecer suas próprias limitações enquanto sujeito inserido dentro de estruturas de opressão, de violência, racismo estrutural ou machismo estrutural, por exemplo. Apesar de apoiarem as causas das minorias, eles mantêm secretamente valores não tão igualitários assim. Na intimidade, por trás da capa de homens progressistas, a prepotência, o abusivo, a agressividade são pontos característicos desses homens machistas.Entre outras características, o “esquerdomacho” se intitula como autossuficiente, onde já possui um nível de consciência das suas questões que o quase coloca numa condição de superioridade em relação aos outros homens. Eles são atrelados à figura progressista ou vinculado à figura política partidária de esquerda. Esse personagem acha que já aprendeu tudo, que ele não tem mais nada para ouvir, que já sabe tudo sobre as mulheres, negros, LGBTS, e não precisa aprender mais nada.

Por Bruna Taylor A JAPA DA NOTÍCIAO/ Fonte: O Povo

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