Reflexões sobre o Calvário

O modo de salvação do Antigo Testamento sob a aliança mosaica não é diferente do modo de salvação do Novo Testamento sob a nova aliança. A salvação é somente pela fé. Se fosse por qualquer outra coisa, como obras, a salvação seria devida a nós, algo que o Criador seria obrigado a nos conceder. Só os que não entendem a gravidade do pecado creem que Deus teria obrigação de nos salvar. Ao contrário, se existe uma obrigação é a nossa dívida para com a lei transgredida. Não podíamos cumprir essa obrigação; felizmente, Jesus a cumpriu por nós.

“Quando os homens e mulheres puderem compreender mais plenamente a magnitude do grande sacrifício feito pela Majestade do Céu em morrer em lugar do homem, então será magnificado o plano da salvação, e as reflexões sobre o Calvário despertarão ternas, sagradas e vivas emoções no espírito cristão. Terão no coração e nos lábios louvores a Deus e ao Cordeiro. Orgulho e egoísmo não podem florescer no coração que guarda vivas na memória as cenas do Calvário […]. Nem toda a riqueza do mundo é suficiente em valor para redimir uma pessoa a perecer. Quem pode medir o amor experimentado por Cristo para com um mundo perdido, ao pender Ele da cruz, sofrendo pelas culpas dos pecadores? Esse amor foi imenso, infinito.

“Cristo mostrou que Seu amor era mais forte do que a morte. Ele estava realizando a salvação do homem; e se bem que sofresse o mais terrível conflito com os poderes das trevas, entretanto, em meio a tudo isso, Seu amor se tornou mais e mais forte. Suportou a ocultação do semblante de Seu Pai, a ponto de Ele exclamar em amargura: ‘Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?’ (Mt 27:46). Seu braço trouxe salvação. Foi pago o preço para comprar a redenção do homem, quando, no último conflito interior, foram proferidas as benditas palavras que pareceram ressoar através da criação: ‘Está consumado’ (Jo 19:30). […]

“As cenas do Calvário requerem a mais profunda emoção. A esse respeito vocês estarão desculpados se manifestarem entusiasmo. Que Cristo, tão excelente, tão inocente, devesse sofrer tão dolorosa morte, suportando o peso dos pecados do mundo jamais nossos pensamentos e imaginação poderão compreender plenamente. O comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor, não podemos sondar. A contemplação das incomparáveis profundidades do amor do Salvador deve encher a mente, tocar e sensibilizar o coração, refinar e enobrecer as afeições, transformando inteiramente todo o caráter” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 212, 213).

Por Redação do Sobral Pop com Lindomar Rodrigues

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