Quinto suspeito é preso após dois anos da morte de surfista e avô em Fortaleza

O quinto suspeito de um duplo homicídio, que vitimou um instrutor de surf e o avô dele, foi preso após dois anos do crime. As mortes aconteceram no Bairro Varjota, em FortalezaAnteriormente, ele e mais quatro homens já haviam sido denunciados pelas mortes. A prisão do homem, identificado como Lucas Clemente de Sousa, aconteceu neste sábado (15).

Conforme uma denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Francisco Alexandre Filho, uma das vítimas, foi atingido por sete tiros, enquanto o neto, Davi Silva Sabino, foi atingido por 18 disparos em várias partes do corpo. Os criminosos arrombaram o portão da garagem e a porta da frente da residência, efetuaram disparos contra as vítimas e fugiram em um automóvel.

O suspeito tentou fugir quando viu a aproximação da polícia, no Bairro Vicente Pinzon. Com ele, ainda foram apreendidos dois celulares e maconha.

Cinco denunciados

O surfista Davi Silva Sabino foi morto a tiros em Fortaleza. Cinco suspeitos foram presos. — Foto: Arquivo pessoal

Em 2021, o MPCE denunciou cinco pessoas pelas mortes. Todos são acusados por homicídio qualificado e crime conexo de organização criminosa armada.

Os denunciados foram Lucas Clemente de Sousa, Claudiano Severino de Arruda, Jefferson Rodrigues de Brito, Caio de Lima Góis e João Vinícius Barros da Silva. Claudiano, Jefferson e João Vinícius já estão presos preventivamente pelo crime, enquanto Caio está preso preventivamente, mas respondendo a outro processo.

Relatórios da 1ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indicaram que os denunciados integram uma organização criminosa com atuação nos bairros Serviluz, Varjota e adjacências, em Fortaleza.

As prisões foram efetuadas horas após o crime pela Polícia Civil. Ainda segundo o MPCE, os acusados praticaram dois homicídios consumados, qualificados por motivo torpe e uso de meio que dificultou a defesa das vítimas.

Conforme a denúncia, Claudiano, Jefferson e Caio invadiram a residência e mataram as vítimas. João Vinícius forneceu apoio, disponibilizando sua casa para guardar o automóvel após o crime e ser ponto de encontro dos executores. O objetivo do grupo era executar Francisco Gleidson da Silva, que morava na casa e que conseguiu escapar do ataque. Ele era filho de Francisco Alexandre e tio de Davi.

Vítimas

As vítimas não faziam parte em disputas de organizações criminosas, conforme o MPCE. Davi Silva Sabino era instrutor de surf, fazia trabalhos sociais e estava no imóvel para ajudar os avós no processo de vacinação contra a Covid-19.

Já Claudiano, Jefferson e Caio são matadores de uma organização criminosa, sendo responsáveis pela execução de atentados contra a vida de rivais, em prol dos interesses do grupo criminoso. João Vinícius ocupa posto de menor hierarquia na organização, sendo responsável por atividades de suporte às ações do grupo.

Por Redação do Sobral Pop News/ Fonte: G1/CE

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