João 11: 6.
“Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava”.
Nem sempre conseguiremos compreender as respostas de Deus, mas podemos confiar e saber que Ele sempre sabe o que é melhor para os Seus filhos fiéis.
Certo dia Lázaro adoeceu de uma enfermidade muito grave. Suas irmãs, Marta e Maria, enviaram a Jesus o pedido de socorro, esperando que logo ao receber, Ele viria.
Mas algo estranho aconteceu. Jesus recebeu o recado, mas não compareceu. Ele estava sabendo da condição física de Seu amigo. Porém, as horas e os dias se passaram, e Lázaro parecia não resistir até que Ele chegasse.
Posso imaginar o desespero e o pranto daquelas irmãs, vendo seu irmão morrendo, e a única esperança que tinham era na pessoa de Jesus, e este não chegava. Nessas horas de tristeza e dor, o que pensaram? Porque Jesus não chegava?
Finalmente, Lázaro não suportou, e faleceu. Para piorar ainda mais, Lázaro foi sepultado, e Jesus não apareceu. Passaram-se um, dois, três dias e nada de Jesus dar notícia.
No quarto dia Jesus chega. Aparentemente, tarde demais pra resolver qualquer coisa. Marta foi correndo ao encontro do Mestre e foi logo se derramando em lágrimas e uma humana e compreensível lamentação.
“Disse, pois, Marta a Jesus: Se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão” João 11: 21.
Depois de consola-la com a esperança da ressurreição, pediu que chamasse sua irmã, Maria. Esta, não diferente, em lágrimas, também exclamou: “SENHOR, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” João 11: 32.
Por certo que elas O amavam e confiavam tanto Nele, que era desesperador saber que Jesus estava ali, mas que chegara tarde demais, seu irmão já estava morto.
Assim acontece conosco tantas vezes. Olhamos em todas as direções e não vislumbramos solução para nossos problemas.
A resposta para Marta e Maria foi: “Disse-lhe Jesus: Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” João 11: 25.
Deus nunca chega tarde demais. Ele sempre chega no tempo, na hora e no lugar certo, para nos dar a resposta que necessitamos, e não obrigatoriamente, o que pedimos. (Ver João 11).
Por Lindomar Spíndola Rodrigues
