PM que se passou por médico foi investigado por morte de estudante

O policial militar Khlisto Sanderson Ibiapino de Albuquerque, de 34 anos, preso ao se passar por médico no interior do Ceará, já foi investigado pela morte da estudante de enfermagem Ana Clara Ferreira da Silva, à época com 18 anos, morreu após passar mal em um hotel no Rio Grande do Norte, onde estava na companhia do agente.

Em entrevista a reportagem nesta terça-feira (19), a mãe de Ana Clara, Ana Cláudia Ferreira dos Santos, que mora no Ceará, cobra esclarecimentos sobre a morte da filha. O caso foi arquivado por falta de provas.

“O que eu mais desejo no mundo é que este caso seja resolvido, mas só Deus, porque moro muito longe e não tenho como levar esse caso para frente. As pessoas que estavam me ajudando nisso ficaram com medo do que aconteceu e por faltava de prova o caso foi arquivado”, disse Ana Cláudia.

Há quatro processos criminais contra o policial, um deles ativo:

Um inquérito policial que apurava possível prática de homicídio foi arquivado a pedido do Ministério Público por não ter havido indícios suficientes de autoria e materialidade.

Um inquérito de violência doméstica pela suposta prática do crime de ameaça foi extinto após o réu ter se retratado e a vítima ter optado pelo não prosseguimento do processo.

Um processo que apurava a prática do delito de ameaça foi arquivado após ter sido declarada extinta a punibilidade em razão da prescrição do suposto delito.

Conforme a mãe da universitária, Ana Clara estava morando em Mossoró, onde cursava enfermagem na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Foi na mesma cidade que a jovem conheceu Khlisto, que a convidou para uma festa em uma cidade vizinha no dia 17 de novembro de 2019.

“Ele convidou ela para ir a um aniversário da família dele em Apodi. Em seguida ela começou a passar mal e veio ao meu conhecimento que ela tinha tido um infarto. Até então eu não sabia desse relacionamento deles e quando eu soube da notícia eu fui para Mossoró. Já lá, aproximadamente umas 23 horas, a gente ainda tava tentando falar com ele sem um pingo de sucesso”, disse a mãe de Ana Clara.

Por Redação do Sobral Pop nEws, com Jessé Júnior. Fonte: f5cariri

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *