Na sua Cruz nossa Salvação é erguida. Na sua Cruz seu sangue é nossa remissão. Na sua Cruz a Graça nos alcança envolve e salva. Na sua Cruz encontramos a arca que do diluvio de pecados nos guarda. Na sua Cruz a manjedoura da Paz se faz em acomodado recanto de amor entre heroísmo e dor. Na sua Cruz reluz a consciência de que ele é o fogo de fé abrasando o olhar dos mártires. Na sua Cruz há mudança pela conversão Santo Espírito em difusão. O novo Homem é afixado no renovo, naquilo que para Deus é agrado! Na sua Cruz morre a Religião e nasce o Evangelho. Na sua Cruz não há discursos filosóficos persuasivos, porque nela habita o humilde eficaz silêncio dos Mestres. Silêncio de quem é sábio. Silêncio de quem é verdadeiro correto e fiel, ensurdecendo o falso, o errôneo, o traidor da Cruz que berra latidos em falações tolas humanas divagações! Quem quer que seja, cale-se este tonto…
O Mestre, nosso Messias, possui nome e é lavrado e lido, percebido construído, em nosso coração como Salvador.
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, Filipenses 2. Versos 8 a 10
Nele estamos para sempre como resgate vivo de alto preço! Valor que apenas seu sangue tem. Somente seu sangue possui e reúne as exatas condições de quitar pagar! Verbo encarnado rei imaculado nome sobre todo nome. Sabedoria que em corpo humano fez morada.
E nos amou de maneira tão descontrolada que veio para estar encarnado (Deus humilhado) para ser crucificado (Deus humanizado). Em favor de muitos (Deus em amor jogado, Deus por amor em ato de própria doação concretizado, Deus no amor -não um sentimento- mas ato divino -perdão de pecados- realizado).
Nós, miseráveis,
Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração,
E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
Jó 7 Versos 17 e 18
Nós, tão covardes.
Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?
Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. Mateus 26 Versos 68 a 75
Todavia nós, nele, , uma nova criatura, quando arrependidos de erros ajuntados no passado deixados desacertos por ele perdoados e no dia de agora, de sua carne comemos e de seu sangue bebemos, nos reconfiguramos, nos salvamos. Revivemos, ressuscitamos.
Tudo por Jesus. Nada sem Jesus.
Jessé Vitorino da Silva Júnior
Teólogo
