Líguas estranhas-I ?

I Coríntios 14: 1-2.

Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”.

É muito compreensível que haja entendimentos diversos e ideias diferentes acerca do texto sagrado. O que é incompreensível é que haja interpretações que firam o princípio bíblico: Um texto explica outro texto.

O contexto de cada tema é encontrado através das comparações dos textos que tratam de assuntos semelhantes. Um texto isolado sem o seu contexto, será pretexto para que as ideias pessoais se sobreponham à ideia bíblica.

A primeira menção bíblica sobre o dom de línguas encontra-se no livro de Atos, no capítulo 2: 1-13. Então, por princípio devemos entender o que levou à necessidade desse dom: Primeiro – os discípulos estavam presos a circunstâncias adversas que os impossibilitava de cumprir a missão.

Eles mal falavam seu próprio idioma; não tinham finanças para ultrapassar os limites de suas fronteiras; não havia meios de comunicação que pudessem alcançar maior território em menor tempo; não havia meios de transportes.

Mas havia a oportunidade das festividades da páscoa, seguida da festa das trombetas e do pentecostes. Pessoas vinham de todas as regiões para Jerusalém; judeus, prosélitos, admiradores e curiosos. Milhares de pessoas representavam as mais diversas nacionalidades.

Foi nesse contexto que o Espírito Santo resolveu todos os problemas e limitações dos discípulos. Vindo em forma de um vento impetuoso, causando um grande barulho e descendo como línguas de fogo, sobre os apóstolos, os capacitou para a realização da obra de evangelização do mundo.

Tudo que Deus faz tem um propósito. Não concedeu o dom de línguas apenas para eles ficarem fazendo barulho num êxtase emocional. Esse dom foi concedido para contribuir com a pregação do evangelho em um momento em que não havia outra forma de fazê-lo. Havia muitas nações presentes e os apóstolos não conheciam seus idiomas, no entanto, naquele momento eles tanto falavam quanto compreendiam sua fala e das demais nações. (Continua).

Por Lindomar Spíndola Rodrigues

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