Homem que matou transexual na Zona Sul de SP vira réu

Na noite de 4 de maio, um sábado, Larissa Rodrigues da Silva, de 21 anos, fazia programa na Alameda Tacaúnas quando foi abordada pelo assassino. Segundo a acusação, a vítima e uma amiga dela discutiram com Jonatas Araújo dos Santos: o acusado dizia que tinha sido roubado, enquanto as prostitutas afirmavam nada saber sobre o roubo, pois nem o conheciam.

Jonatas seguiu com seu veículo pela Avenida Indianópolis, famoso ponto de prostituição, e voltou armado com um pedaço de madeira com cerca de um metro.

“Caminhando sorrateiro, o denunciado novamente se aproximou da ofendida e de sua amiga e, sem nada dizer, começou a desferir golpes na cabeça da vítima”, diz a denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Romeu Galiano Zanelli Junior.

Larissa conseguiu correr e atravessou a rua, mas Santos a seguiu e a golpeou na cabeça novamente, até derrubá-la. Em seguida, correu na direção da amiga de Larissa, mas, como não conseguiu alcançá-la, acabou fugindo no seu veículo.

Jonatas se apresentou à Polícia civil e foi preso na noite de 6 de maio, dois dias após o crime. Aos policiais, ele alegou que agiu em legítima defesa. O G1 não localizou sua defesa.

“É inquestionável que o investigado empregou meio cruel para matar a vítima, pois, ao golpeá-la na cabeça várias vezes com um pedaço de madeira, provocou-lhe intenso e desumano sofrimento, muito além do necessário à obtenção do resultado morte”, afirma o promotor, segundo nota do MP.

G1 Ceará