Filósofa petista ataca igrejas evangélicas e defende seu fechamento; vídeo

No último domingo, a renomada filosofa e escritora Marcia Tiburi concedeu uma entrevista exclusiva ao UOL, abordando suas críticas às igrejas evangélicas e sua sugestão de fechar essas instituições religiosas. Durante uma conversa, Tiburi expressou preocupação com o aumento de lideranças políticas, como Michelle Bolsonaro e Damares Alves, que, segundo ela, usam a religião como meio de obter votos.

Conhecida por suas ideias progressistas e por ser vinculada ao Partido dos Trabalhadores, a filosofa descreveu Michelle Bolsonaro como representante do “Cristo-fascismo” e alegou que a ex-primeira-dama utiliza habilidades como o dom de línguas para enganar pessoas menos instruídas. Segundo Tiburi, essas estratégias fazem parte do jogo político desses líderes, que buscam manipular e mistificar o eleitorado.

Ao abordar as declarações de Michelle Bolsonaro, em que esta realização de rituais de fala em uma língua desconhecida por muitos, Tiburi destacou a influência que tais atos exercem sobre pessoas com menos acesso à cultura e à educação crítica. A filosofa alertou para o poder do psicopoder envolvido na crença religiosa e afirmou que muitas pessoas, principalmente as mais simples, acabam sendo enganadas por essas práticas.Leia Também:  Ministro de Lula é vaiado após citar presidente na Marcha para Jesus

Com o intuito de evitar o criado de figuras políticas com chances de serem eleitas nas próximas eleições, Tiburi tomou medidas mais drásticas, como a imposição de taxas às igrejas e a restrição das mesmas. Ela argumentou que isso tornaria o país mais sério e eliminaria o claro “oba-oba” relacionado às igrejas que têm finalidades comerciais.

As declarações da filósofa geraram debates acalorados e opiniões divergentes. Enquanto alguns apoiavam suas ideias, alegando que a influência política de religiosos pode comprometer a laicidade do Estado, outros criticaram por considerar sua proposta uma violação da liberdade religiosa e uma generalização negativa sobre os evangélicos.

Diante da polarização de opiniões, é fundamental promover um debate saudável e respeitoso sobre a relação entre religião, política e Estado, a fim de encontrar soluções que equilibrem os direitos e liberdades individuais, bem como garantirem o pluralismo e a diversidade em uma sociedade democrática.

Por Redação do Sobral Pop News/ Fonte: Folha do Estado

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