Falador de Deus! Boca de Cristo!

Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; (1 Coríntios 1, versos 27 a 28)

As mãos de um fazedor de milagres ( o Amor é miraculosa presença) estão sujas do pó da vida alheia, intercessor confesso convicto concreto que é. Preocupado em intermediar a misericórdia, come das migalhas que caem da mesa. Ignorado, passa despercebido nos corredores da existência como pequeno cachorrinho de Deus!

Um santo que separado foi. Um pequeno de coração de ouro, seus passos se confundem com as lágrimas que a existência lhe apresenta. Mas forte simplesmente nasceu. Persistência diante a indiferença. Singular é como são únicas as peripécias de Deus ao escolher aos improváveis e aos dispensáveis para suas tarefas hercúleas. Deus e seu senso de humor indecifrável!

Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. (1 Samuel 16 no verso 7)

O falante de Deus, torna-se simplesmente tão indesejável como menestrel dos Céus diante da humanidade apodrecida entre dogmas e literaturas teológicas falidas. Magistérios inconsequentes inconsistentes humanos carnais débeis deficientes. O contador de causos celestiais, é tão estigmatizado marcado diferenciado por ser apenas o que é. Os seus irmãos o vendem, não sem antes lhe colocarem no poço do silêncio, ostracismo de azedume.  Ele se vê tão odiado e evitado. Assim bem condecorado, pelos serviços de sentinela e observação realizados por este escoteiro do Senhor, as insígnias são repulsa e ojeriza oferecida por aqueles a quem as palavras da verdade destacam como erro. … Normal. … Esperado. …. Comum.

E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. (Atos 7 no verso 54)

Seus ditos são percebidos como gritos inapropriados indecorosos indecentes indevidos. Seus versos são recusados. Seus contos, não ouvidos. Apagados. Silenciados. Dão-se por perdidos. Não desejam seu enredo tão apocalíptico.

Nas linhas traçadas autografadas redigidas inspiradas, a mensagem do Evangelho é propagada pelos mais inimagináveis (improváveis, dispensáveis) artistas das ruas das vocações. Praças dos chamados. Veredas da celeste militância!

Suas proposições, verdades afiadas!

  • Uma coisa é pregar o Cristo que sua Religião define. Comprime. Estrutura. Dogmatiza. Tão preso amordaçado a humanos profetas dependente de entendimento deficiente presente. Outra é pregar o Cristo da Cruz, sem definição eclesial religiosa local gueto institucional.
  • O Cristo da Religião sempre estará definido entre quatro linhas de uma teologia adequada e coerente com os esclarecimentos de um determinado grupo. Refém de um determinado conceito eclesial. Um Cristo local. Um Cristo acomodado na percepção humana. Um Cristo fariseu. Um Cristo ateu!
  • O Cristo da Cruz, sempre apontará conduzirá ao alto, como é uma estaca no chão na rocha firmada.
  • Cristo, causa ativa, é o subjugar de complementações (todas desfeitas diante de sua essência de onipotência). Nada além do Cristo!
  • Não abandonem seus templos, tão somente chutem de lá as imperfeições, alterações, singularidades que macula a presença do Cristo. Recoloquem Cristo de onde foi tirado. Calado.
  • A Religião não é o problema, pois simplório instrumento o é. O maligno a desestrutura o deficiente, porém, não provém, não está sob o manto encanto da Religião. A adversidade nasce, é gerada a partir do que se faz com o instrumento em mãos! O Homem, sim este é o problema. Jesus Cristo, sim, esta é a solução!
  • Reduzir Cristo a um detalhe. Uma parte. Um momento. Estacionar Cristo nas bordas. Na margem. Estilizar Cristo como um conceito. O se Evangelho a um ponto do todo. Confeccionar Cristo na dependência do magistério eclesial, onde Cristo está sujeito a definição humana conceituação. Cristo tornar-se corredentor, atuando sempre em pé de igualdade das religiosas especulações delimitação.
  • Cada grupo, um Cristo. Cada ajuntamento de Fé, um Cristo característico travestido de concepções humanas divagações adulterações alienações heréticas definições. Cada Inferno, suas chamas. Cada Lago, seu Fogo! Cada Fé, sua Perdição.

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55, nos versos de 8 a 9)

Deus faz o que quer. Como desejar. Quando lhe aprouver!

Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? (Números 22 no verso 28)

Quem ousaria contestar duvidar rejeitar?

Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. (João 21 no verso 22)

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