“É como se estivesse em 1989, com ela de volta nos braços”, diz mãe da repórter Marina Alves

Dizem que o nascimento de um filho é um divisor de águas. Talvez seja, na verdade, um mergulho no mar: experiência que ora afoga, ora acalma. Scolene Alves, 59, foi mãe apenas uma vez, em 1989, quando a repórter Marina Alves nasceu – mas enfrenta, desde 2021, as ondas revoltas do renascimento diário da própria filha.

Ano passado, quando veio o inesperado diagnóstico de câncer de Marina, a professora viu a realidade “virar outra, sair completamente do eixo”. Passou, então, a viver para cumprir uma missão: achar um doador de medula para Marina.

O presente do segundo domingo de maio, então, se adiantou em 4 dias. Veio na terça-feira (3), quando Marina recebeu a notícia de que a medula óssea recebida de Lumara, irmã dela, “pegou”. Ou seja, o procedimento funcionou.

“O melhor presente eu já ganhei, que foi quando a medula dela pegou. E estar do lado dela, lutando pela recuperação total, que vai chegar. Ela tá bem. Meu maior presente foi ganhar minha filha de volta.”

Por Redação do Sobral Pop News, com Jessé Júnior. Fonte: diariodonordeste

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