Apocalipse 2: 10.
“Não temas o que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
Em algum momento você já ouviu a expressão: “Confia em mim!” – Nem sempre é tão fácil confiar. Vivemos em um mundo de desconfianças.
O amor é à base de todo bom relacionamento; e a confiança, é o resultado lógico. O amor é uma planta, dizem os poetas, que precisa ser adubada e cuidada, continuamente, do contrário, definha e morre.
Confiança não é um presente que se dá ou que se recebe. Confiança é algo que se conquista, com o conhecimento, com a convivência, com o relacionamento ao longo do tempo.
Deus nos pede para confiarmos Nele, e para tanto, nos concede conhecimento, argumentos e oportunidades para desenvolvermos com Ele um relacionamento de amigos e filhos. Ele se permite ser conhecido, para ser amado e para conquistar nossa confiança.
Conta-se a história de um grande equilibrista, que era tão bom, que reunia multidões de todos os lugares, para vê-lo fazer suas manobras cada vez mais ousadas. Certa ocasião disse que iria atravessar o espaço entre duas grandes montanhas, carregando um carrinho de mão sobre um cabo de aço. E multidões se reuniram e pagaram para ver.
No lugar e hora marcados, estava ele com o carrinho de mão andando sobre a “corda bamba” de aço, atravessando as montanhas indicadas. Ele ia vinha com muita tranquilidade, e as pessoas o aplaudiam, batiam palmas e gritavam: “Ele é o máximo, o que esse cara não faz”. Ele continuou, e colocou vários utensílios no carrinho e seguia seu caminho sobre o aço. Em um determinado momento, tirou tudo do carrinho e se dirigiu à plateia, pedindo silencio. Então falou: Vocês acham que sou capaz de colocar uma pessoa neste carrinho e leva-lo e trazê-lo de volta em segurança? Todos o aplaudiram e gritaram: “Sim, nós cremos!”. Muito bem, continuou o homem: Quem dentre vós aceita entrar no carrinho? Alguém confia em mim? A multidão emudeceu. Todos se entreolharam, e baixaram a cabeça. Ninguém tinha coragem suficiente para confiar.
Não basta acreditar!
Por Lindomar Spíndola Rodrigues
