Babel de Fé. Labirinto de Templos.

São tantos discursos eloquentes. São tantos documentos convincentes. As Igrejas e suas resoluções no papel tingidas e na vida, realidades corrompidas.

Todos falam a verdade, é o que dizem. Todos estão corretos, é o que propagam. No entanto, no cotidiano, surge algo profano! É uma Babel de Fé, torre de imundície. São labirintos de Templos, percorridos corredores do medo e do desespero, assombrados pelo Minotauro da Vaidade eclesial precariedade!

Dizem ter Cristo como fundamento, mas o que se vê é o demônio como firme base de sólido decaimento!

Apropriados do título de Igreja verdadeira, eles são parasitas da videira! São deturpação. São ilusão. Maldição!

¹ Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
² Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. ³ Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
⁴ Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
⁵ Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. ⁶ Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
⁷ Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. ⁸ Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. (João 15 versos 1 a 8)

E em seus livros de regime interno e em seus livros de uma contabilidade monetária defraudada, e em seus livros de abundantes pecados para serem lidos no Julgamento final, para estes não é Deus que se apresenta como base sólida de um credo de santos, entretanto o que se presencia é um conglomerado de putrefata magia de diabólicos encantos.

-O que esperam conseguir? Não se cansam de iludir?

Cada grupo de ajuntamento, uma concepção da Palavra que parece um definhamento.

Uma enorme confusão. Uma gigante proporção de danação. Onde está a simplicidade da notória real espiritualidade pautada fincada imersa intensa expressa nas palavras de Jesus, o Rei da Cruz?

No reino do senso comum os palhaços da Fé se multiplicam os salteadores do bom senso estão disseminados multiplicados apresentados bem vestidos bem-intencionados… Chamas de um lago de fogo que prontificado está para engolfar engolir abrasar ao mais demente e desatento ao melhor inconsequente novato fiel arrecadado arrebanhado nas fileiras da ilusão adentrado novo catequisado novo alienado!

“-Sigam-me!” É inconfundível o cego que guia aos outros que nada enxergam nada procuram estudar e ponderar e orar e consciência formar.

Os joelhos estão distantes do chão, as súplicas são por cifras e metas e definhadas proposições. Fala-me, quem é esse povo e que credo seria este? Isto é o canto da sereia, o joio cultivado, as vestes rasgadas no Sinédrio, dentes que rangem quando a vaidade é afrontada! Não suportam a Luz!

Cada qual e sua proposição eclesial definição pura perfeita e cheia de fermento. A Cruz cada vez mais distante. Mais evitada. Mais negociada. Mais relativizada. Pregada como algo que não faz falta! O grão de Trigo não precisa morrer para germinar, em seus púlpitos isso é teologia fácil de observar. Identificar. Lamentar.

Nas areias do deserto da morte da fé, uma incontável fila indiana procissão cortejo de ideologias materialistas. O grande rebanho que folgadamente entram em uma porta larga e confortável e adaptável a todo tipo de loucura conceitual e prática rápida adequada a qualquer fim de necessidade monetária validade carnal.

– Acordem tolos que dormem o sono dos injustos!

– Despertem enquanto se pode aos olhos abrir e as escamas da perdição fazer cair! Voltar a enxergar a Cristo e ver a Salvação contemplar a Redenção!

São tantos conceitos, humanos preceitos, são tantas dogmáticas são tamanhas as aberrações evangélicas apresentadas, contexto de confusas interpretações da Palavra simplesmente à audiência levadas às ovelhas apresentadas, aos fiéis, alimentações estragadas, apodrecidas pelo Pecado tocadas. Acorrentadas, presas, em grilhões fundamentadas. A interesses e desejos heresias robustas nutridas continuadas perpetuadas. Aflorando ao erro inicial, repetindo o desacerto do Éden. Homens loucos, loucas falas. Insanos líderes, insana máxima: Ao Homem, o melhor! A Deus, o encargo de prover, a serviçal providência. Papeis invertidos onde tudo deve estar bem para a Criatura.

Deus não nos deve nada. Absolutamente nada! Por mais que se diga o inverso nas congregações religiosas agremiações se grite o oposto, ainda assim, nada nos deve Deus!

O Joio exortando ao Trigo, ensinando, doutrinando, revelando que, a Verdade é Institucional e responde pelo nome fantasia de uma Igreja. Possui identidade contábil humana e está inserida nas letras que Homens escreveram para Homens. Profetas de gueto, redutos de oração exposição de denominação.

“-Venham todos! Aqui, nesta noite, a Verdade será revelada! ” Encanto profano.

Revelada? Vendida. Definhada. Comercializada. Deturpada.

“-Nós temos a Verdade!” Debilidade. Discurso de carne. Podridão. Confusão.

Mil milhares de Igrejas. Cada canto, um conto. Encanto? …. Eu conto? Não sem pranto!

Jessé Vitorino da Silva Júnior

Teólogo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *