- Davi confessou seu pecado sem tentar desculpá-lo nem encobri-lo. Depois, o que ele pediu a Deus? Sl 51:7-12
Ao se referir à purificação com hissopo, Davi utilizou a terminologia conhecida pelos israelitas que visitavam o santuário. Ao se referir aos rituais de purificação descritos na Lei de Moisés (Lv 14:4), ele reconheceu o poder do Sacrifício que viria para tirar os pecados do mundo. Davi também pediu “júbilo” e “alegria”. Diante da enormidade de seu pecado, esse pedido não era um pouco audacioso?
Talvez seja proveitoso observar esta paráfrase: “Diga-me que estou perdoado para que eu possa entrar novamente no santuário, onde possa ouvir o júbilo e a alegria daqueles que Te adoram”.
- Quando Adão e Eva pecaram, eles se esconderam de Deus (Gn 3:8). Por que o pedido de Davi, mesmo depois de seu pecado, foi tão diferente? Sl 51:11, 12
Davi não desejava perder a consciência de viver na presença de Deus. Ele percebia que sem o Espírito Santo, ele era fraco. Sabia que, com a mesma facilidade com que tinha caído em pecado com Bate-Seba, poderia pecar novamente. Sua autoconfiança foi destruída.
Davi entendia que as vitórias futuras não viriam dele, mas apenas de Deus, à medida que ele dependesse totalmente do Senhor.
A essência da vida cristã vitoriosa não está em nós, mas em Jesus. Ansiamos por Sua presença; desejamos Seu Espírito; queremos a alegria da salvação. Precisamos de renovação, restauração e descanso – um ato divino de recriação. O descanso da criação não está longe do perdão. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51:10). Esse verso usa a terminologia da criação. No Antigo Testamento, somente Deus podia “criar” (bara’) – e, uma vez que somos recriados, podemos descansar.”
Por Redação do Sobral Pop News com Lindomar Rodrigues