Adiamento das eleições municipais impõe desafios às campanhas

Nesta semana, o Congresso Nacional bateu o martelo sobre o adiamento das eleições municipais deste ano. Os dois turnos foram adiados para novembro, um intervalo de pouco mais de 40 dias em relação às datas anteriores. A mudança influencia todos os prazos eleitorais previstos e, como consequência, o planejamento dos partidos para a disputa eleitoral pelos Executivos e Legislativos municipais. Diferentes atores envolvidos nas eleições concordam na imprevisibilidade de como deve ocorrer a disputa, mas arriscam projeções sobre os impactos do adiamento. 

Para uns, a mudança nas datas do pleito pode ser um desafio para os atuais gestores municipais, que ficarão mais expostos à opinião pública na crise do novo coronavírus. Já outros alertam para as incertezas de uma campanha em meio à pandemia e avaliam que opositores ganham mais tempo de organização para as candidaturas. 

Depois que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para adiar as eleições foi aprovada no Senado, prefeitos e vereadores começaram a pressionar deputados federais na Câmara, onde a proposta também precisou ser votada, para manter as datas do pleito. O consenso ocorreu apesar da resistência de parlamentares do Centrão, receosos de que os atuais gestores sofressem mais um desgaste. 

Por Redação do Sobral Pop News com informações do Diário do Nordeste

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