A inclusão está sendo repensada no esporte feminino – A situação de mulheres biológicas perdendo para transexuais

Três entidades mudaram suas políticas a respeito de atletas trans — que fazem tratamentos para mudar sua expressão de sexo da masculina para a feminina.

A União Ciclística Internacional (UCI), com base em novos estudos, reduziu à metade o nível aceitável de testosterona no sangue das atletas e dobrou para 24 meses o período de tratamento de transição mínimo nas atletas trans.

A Federação Internacional de Natação (Fina), que também regula polo aquático, nado sincronizado e salto ornamental, aprovou em assembleia geral, com maioria de mais de 70%, uma política similar, com o mesmo critério de concentração de hormônio no sangue, mas aceitando somente transexuais que tenham feito tratamento antes dos 12 anos ou, alternativamente, antes do estágio Tanner 2 da puberdade, que marca os primeiros sinais de desenvolvimento de características sexuais como mamas e aparecimento dos primeiros pelos pubianos.

Já a Liga Internacional de Rúgbi (IRL) bloqueou a participação das atletas trans em partidas mundiais do esporte por tempo indeterminado.

As decisões vêm na esteira de um acúmulo de casos de vitórias de atletas trans nas modalidades femininas. O caso mais proeminente foi o de Lia Thomas, que, isolada pelo próprio time, contou com vitórias na natação universitária americana.

Em 2015, Tamikka Brents, uma lutadora das artes marciais mistas (MMA), teve o crânio fraturado pela adversária transexual Fallon Fox em uma luta concluída em menos de um minuto. Anos depois, Fox se gabou no Twitter: “Dei nocaute em duas. (…) Saiba que eu gostei”. Admitiu, também, que fraturou o crânio de Brents. Ela apagou esses tweets e, em 2021, passou a enfatizar que fraturou o osso orbital de Brents, uma lesão que seria comum em MMA, e que isso não equivale a quebrar o crânio.

A situação de mulheres biológicas perdendo para transexuais no esporte feminino de uma forma que parece injusta chegou a ser satirizada pela comédia animada South Park.

Por Redação do Sobral Pop News, com Jessé Junior. Fonte: gpovo

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