Ele havia confessado vender algumas unidades para amigos, mas mudou a versão após conversar com advogadas
Wigor Oliveira Lima, 28, ator que fez “Dois Filhos de Francisco” e foi preso em Goiânia nessa quarta-feira (1º), com ecstasy, cogumelos e maconha, negou, em depoimento, ser traficante de drogas, após ter confessado vender algumas das substâncias. A defesa pontou nesta quinta-feira (2) que tudo era para uso pessoal.
Nesta quinta, Wigor aguardava uma audiência de custódia. Ele é suspeito de vender drogas por meio das redes sociais e em festas de Goiás, conforme o delegado Rômulo Figueiredo de Matos, da Polícia Civil.
O artista, segundo as advogadas, “não é influencer digital, mas sim engenheiro civil, empresário e investidor”. Antes ele havia se apresentado como influencer aos policiais. As informações são do g1.
Confissão e mudança de versão
Wigor foi preso em flagrante em casa, no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. No caminho para a delegacia, o delegado informou que ele chegou a confessar o crime de tráfico.
“Na viatura, ele confessou que vendia as drogas, mas disse que era só para amigos e pessoas mais próximas em festas. Ele disse ainda que tem duas empresas e que trabalha como ator e digital influencer, não usando da venda da droga como fonte de renda”, pontuou o policial.
Mas, após falar com a defesa, ele mudou sua versão, negando que fosse traficante.
Fabricação de drogas
Três mil comprimidos de ecstasy, além de cogumelos e maconha foram encontrados na casa de Wigor. Os agentes de segurança ainda acharam materiais específicos para o preparo de drogas, além de sacolas para comercialização.
“O material encontrado na casa dele demonstra que ele tem muito conhecimento para fabricação de drogas sintéticas”, conta o delegado Rômulo.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e responsabilizar os fornecedores das drogas.
“Informa que Wigor, recentemente, tratou um câncer que trouxe a ele vários efeitos colaterais, inclusive depressão, gerando uma dependência química”.
Por Bruna Taylor A JAPA DA NOTÍCIA/ Fonte: O Povo