No Alto, está a Vencer!

Imolado, por amor,

Eis ao alto o vencedor, crucificado em hábil honroso histórico heroico ato,

No Cristo separado, para amar,

No Cristo preparado, em amor,

No Cristo levantado, amando,

No Cristo sacrificado, amado!

A dor foi física,

A dor aumentou e adentrou ao Espírito invadiu, irradiou,

A dor foi menor do que o ardor do amor,

A dor estava a serviço da caridade,

A dor permaneceu submissa ao compromisso,

Com Deus firmado,

Por Deus crucificado,

Todo dia é!

Pelo ato pelo bravo na cruz colocado,

Fica acertado que o amor será partilhado, fica ajustado que pelo amor seremos salvos, fica designado que em Cristo isto será concretizado. Ficou claro? Da cruz cintila a conversão o convencimento de fato pelo ato!

Muito mais do que uma proposta vazia foram momentos onde o sangue convenceu pela veracidade e profundidade de ação. Muito mais do que simples cumprimento de desígnio, foi espetáculo de transformação da existência. Antes e depois do madeiro ocupado. Antes e depois de se conhecer o sorriso de Cristo e ser convertido. Antes e depois de ouvir ao Evangelho e esse refrigério ser o divisor de etapas, o conversor de propósitos. Antes e depois de Jesus!

A Cruz é tão inexplicável quanto a encarnação. É de Deus, ato de decisão. Ato de designação. Em Cristo, conclusão. De Deus, ato de opção. Em Cristo ato de resignação entrega e ação!

Se não fosse por amar, não teria sido alçado à cruz. Se não estivesse amando, não teria sido tão insano ao olho humano. Sem amor a cruz é vazio patíbulo, infrutífero e estéril via de patologia caminho de seca e estio. Pelo amor a cruz está em cor rubra que celebra entrega única, de um por todos, de Cristo pela Humanidade!

Para muito além da Religião. Para muito mais além dos Templos e das edificações, a Cruz e o Cristo são realidade para mais além das definições sócio religiosas colocações compreensões, das humanas suposições. Crendices. Superstições. Vis tradições. Limitações de credos e antagonismos de ateias posições!

Do morro da caveira, do Gólgota do alto da morte derradeira, brilhou a ressurreição a esperança verdadeira! Cristo Jesus, a videira!

5. Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Evangelho Segundo São João 15

Autor: Jessé Vitorino da Silva Júnior

Teólogo. Pós-graduado em Ciências da Religião

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