Educador físico é condenado a 28 anos de prisão por matar a companheira a facadas em Fortaleza

O educador físico Antônio Márcio Ribeiro Parente e Silva foi condenado a 28 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado, por matar a esposa com golpes de faca em Fortaleza. A sentença foi divulgada na madrugada desta quarta-feira (2), após 16 horas de julgamento no Fórum Clóvis Beviláqua.

Cristiane Lameu e Silva, de 45 anos, foi assassinada em janeiro deste ano, na frente do filho do casal, na residência da família, em Fortaleza, pelo próprio companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento.

A defesa de Antônio Márcio alegou insanidade mental por parte do réu e apresentou um laudo que apontava que o educador físico “era incapaz de se controlar e interromper as próprias ações na ocasião da morte da mulher”.

A Justiça não aceitou a alegação de insanidade e submeteu o educador físico ao júri popular. Por mais de três votos, o Conselho de Sentença reconheceu materialidade do fato e a autoria delitiva e negou a absolvição do réu.

Antônio Márcio foi condenado por homicídio triplamente qualificado, com as qualificadores de motivo torpe, o emprego de meio cruel e que o crime foi praticado contra a mulher em contexto de violência doméstica e familiar. O acusado deverá cumprir a sentença em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade.

O homem também foi condenado a pagar R$ 13.500 a título a reparação dos danos causados para os familiares da vítima.

Também foi fixado como efeito da condenação, a incapacidade do réu para o exercício do poder familiar por ter praticado crime doloso.

“Justifico a aplicação do efeito visando o melhor interesse da criança, tendo em vista que o réu assinou a mãe do seu filho de forma brutal, com 41 (quarenta e uma) facadas, em sua presença, demonstrando que não possui equilíbrio emocional para participar da formação do seu filho que atualmente conta com 12 (doze) anos”, diz um trecho da sentença.

Crime

Educador físico é suspeito de matar a companheira com golpes de faca

Crsitiane Lameu foi morta no dia 31 de janeiro deste ano, na residência onde morava com o marido e o filho.

Conforme o inquérito policial, para evitar que o filho, então com 11 anos, presenciasse o crime, o suspeito pediu que a criança se trancasse no carro e usasse fone de ouvidos. Ao ver a violência contra a mãe, o garoto saiu de casa e pediu ajuda aos vizinhos, que chamaram a polícia.

Ao chegarem à residência, os policiais encontraram a faca suja com sangue e a vítima sem via no interior do imóvel. Também foram apreendidos no local uma pistola de airsoft, uma espingarda de chumbo, uma espada, um bastão de ferro retrátil e cinco aparelhos celulares.

Por Redação do Sobral Pop News/ Fonte: g1/ce

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