TJCE quer contratar 300 novos servidores para agilizar julgamento de processos

O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) deve contratar, neste ano, 300 novos profissionais, sendo 200 estagiários de pós-graduação em direito e 100 juizes leigos. Segundo o novo presidente do TJCE, desembargador Washington Araújo, que assumirá o cargo no próximo dia 31 de janeiro, as contratações têm o objetivo de dar celeridade ao julgamento de processos pendentes na Corte cearense.

Os juízes leigos serão remunerados por ato, para ajudar na produtividade dos juizados especiais e das turmas sucursais. Já os 200 estagiários serão lotados em um núcleo vinculado à Presidência do TJCE, formado por um “juiz auxiliar, um juiz coordenador do primeiro grau, um secretário judiciário e um de administração”, segundo informou o magistrado.

“O diagnóstico que eu fiz é que nossa força de trabalho é insuficiente. Temos muitas demandas, um estoque de processo muito grande e precisamos de uma força de trabalho extra se quisermos resolver. Esse Núcleo vai atuar remotamente. E a ideia é concentrarmos os esforços nas unidades, nas varas com mais acúmulo de trabalho. De modo que, rapidamente, a gente julgue os processos”, disse.

Novo presidente do TJCE, desembargador Washington Araújo, afirmou que órgão abrirá seleção em fevereiro — Foto: Kid Júnior/Sistema Verdes MaresNovo presidente do TJCE, desembargador Washington Araújo, afirmou que órgão abrirá seleção em fevereiro — Foto: Kid Júnior/Sistema Verdes Mares

Novo presidente do TJCE, desembargador Washington Araújo, afirmou que órgão abrirá seleção em fevereiro — Foto: Kid Júnior/Sistema Verdes Mares

Edital de contratação

De acordo com o desembargador, o edital de seleção dos estagiários deve ser lançado na próxima semana.

Sobre os juízes leigos, o desembargador explica que são bacharéis em direito e os 100 melhores formados pela Escola Superior da Magistratura (Esmec) já são chamados para participar de um projeto do TJCE, para auxiliar, de forma voluntária, os juízes dos juizados especiais e recursais. A diferença, neste caso, é que agora eles serão remunerados.

“Temos um problema de força de trabalho, mas aquela ideia de que o Judiciário cearense é pouco produtivo não é verdadeira. Aqui se julga tanto quanto nos demais estados. É porque as estatísticas do CNJ consideram a baixa processual, e não o julgamento”, pontua.

Por G1-CE

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