II CRÔNICAS 7: 13 – 14.
“Se Eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.
DEUS é soberano. Ele é Onisciente, Onipotente e Onipresente. Ele conhece todas as coisas, tem todo o poder no céu e na terra e está em todos os lugares. Nada foge ao Seu conhecimento. Como imaginar que DEUS não saiba o que se passa conosco? E se Ele sabe, porque permite? Afinal, uma pandemia como a que o mundo está presenciando, que fez o planeta parar, que já ceifou a vida de mais de 12 mil pessoas e continua avançando rapidamente! A perspectiva é que todos os seres humanos sejam contaminados; o medo é que isto aconteça ao mesmo tempo, causando a morte de milhões de pessoas pela falta de leito nos hospitais e mesmo de profissionais da saúde que atendam tantas pessoas. Pelo rápido contágio e avanço desse vírus, é quase impossível que isto não aconteça.
Então, porque DEUS permitiu essa crise universal e o que é possível fazer para que Ele a contenha e a humanidade seja salva? Considerando que não há remédio comprovado e nem vacina descoberta, e mesmo que seja desenvolvida essa vacina, até que esteja pronta e em quantidade suficiente, o mundo estará contaminado e milhões de pessoas terão morrido. O quadro realmente não é animador, mas posso afirmar que não é o fim e que há solução para o problema. Vamos analisar e buscar respostas nas Escrituras para estas interrogações.
Precisamos compreender algumas coisas: Primeiro- DEUS já havia avisado. Veja, em II Crônicas 7: 13 e 22. Ele informa que algumas atitudes humanas ocasionam ações divinas e graves consequências ao povo. Atente para o verso 22. “Responder-se-lhe-á: Porque deixaram o SENHOR, o DEUS de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se apegaram a outros deuses, e os adoraram, e os serviram. Por isso, trouxe sobre eles todo este mal”.
Segundo: Desobediência generalizada. O desrespeito às leis DEUS, desrespeito às autoridades e desrespeito às leis de saúde. Não precisamos ir muito longe para entender a situação pandêmica de pecado de nosso tempo. Criminalidade, prostituição, busca desenfreada pelos prazeres, pelo acúmulo de riquezas, satisfação pessoal em detrimento dos demais, maldade, infidelidade, inversão dos valores morais, rejeição total ou parcial dos princípios da Palavra de DEUS.
Quero destacar três grandes motivos porque DEUS permite que certas calamidades aconteçam, segundo informa o profeta Isaias 24: 1, 5 e 6.
“Eis que o SENHOR vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores… Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os seus estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão”.
Sem dúvidas a menção de destruir a terra pelo fogo, é uma referência ao dia final do acerto de contas de DEUS com a humanidade. Entretanto, aproveito para fazer uma reflexão, movido pelas circunstâncias em que o mundo está mergulhado.
Três motivos porque DEUS destruirá o planeta, ao mesmo tempo porque permite hoje tais acontecimentos, para nos chamar a atenção enquanto há tempo para retroceder, assim como a Noé e sua geração:
1º -Transgressão generalizada à Santa Lei de DEUS. Conforme já mencionado, o quadro do mundo hoje é de total desrespeito à autoridade de DEUS mediante a transgressão aberta e declarada à Sua Lei.
2º
– Mudança dos estatutos da Lei. Isto significa mudança nos mandamentos. Além da transgressão aberta, o homem vai além e altera os mandamentos dos quais, Jesus afirma não ter vindo com o propósito de mudar (Mateus 5: 17 – 19). Daniel profetizou esta mudança. Registrado em Daniel 7: 25, fala de um poder que mudaria a Lei de Deus, mudar os tempos e ainda perseguiria os santos do Altíssimo por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Este tempo profético equivale a um período de 1.260 anos. No dia 07 de março do ano 321, o Imperador Constantino, o Grande, assumindo a premissa de representante da igreja cristã e substituto do Filho de DEUS, fez alteração na Lei de DEUS e no tempo de adoração, mudando o dia de adoração do sábado para o domingo (Êxodo 20: 8 – 11). Retirou o segundo mandamento que proíbe fazer ou cultuar imagens de escultura (Êxodo 20: 4 – 6), e dividiu o décimo mandamento em dois para manter o mesmo número de 10. No ano 538 o mesmo poder representado, deu início a uma perseguição aos cristãos que se mantinham fiéis aos princípios da Palavra de DEUS, que foi até o ano de 1798, totalizando um período de 1.260 anos. Este período profetizado por Daniel encontra eco no livro de Apocalipse, capítulo 11: 2, mencionando esse mesmo período usando a cifra de 42 meses. 42 X 30= 1.260. No verso 3 fala de 1.260 dias, cada dia, em profecia equivale a um ano. Então, 1.260 anos. Apocalipse 12: 6, novamente aponta o mesmo período. No verso 14, João usa a mesma metáfora de Daniel: “Um tempo, tempos e metade de um tempo”. A mesma profecia repetida diversas vezes em referência ao mesmo período no tempo, não pode ser por acaso, o que a história confirma seu cumprimento. A Lei de DEUS e o dia, ou tempo de adoração ao verdadeiro DEUS foram mudados pela ação do homem.
3º – Quebram a aliança eterna. Esse é o terceiro motivo, em referência à desobediência generalizada e desafio à autoridade DEUS, que faz com que Ele permita que certas calamidades aconteçam, assim como foi no antigo Egito e à atitude do Faraó. Aliança é uma referência a um pacto, compromisso ou casamento. Quando um homem e uma mulher se casam, eles usam uma aliança que serve de sinal, ou símbolo do amor e fidelidade de um para com o outro. DEUS tem um sinal da Sua aliança com o Seu povo, desde o princípio. Moisés fala desse sinal em Êxodo 31: 13, 16 e 17. “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu Sou o SENHOR, que vos santifica” (V. 13). “Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações” (V. 16). “Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (V. 17). Encontramos eco também com o profeta Ezequiel. “Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles para que soubessem que Eu Sou o SENHOR que os santifica” (Ezequiel 20: 12 e 20). A mudança do sábado para o domingo e a própria transgressão deste mandamento constitui o terceiro grande motivo porque calamidades assolam a terra em algumas circunstâncias.
Se você atentou para as informações acima, certamente percebeu que não estou falando: Eu acho! Há fortes indícios bíblicos que embasam o que estou enfatizando. É a rejeição ao DEUS verdadeiro, à Sua Palavra e à Sua Lei que despertam Sua Ira contra a humanidade corrupta e rebelde e que finalmente causará sua destruição.
Neste caso, qual a solução?
Nosso texto de principal, II Crônicas 7: 14 tem a resposta: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. Quatro atitudes de nossa parte podem alterar esse quadro.
- Humilharmo-nos. Reconhecermos o senhorio de DEUS e nos submetermos à Sua autoridade em humilde obediência à Sua Lei.
- Orar. Reconhecermos nossa dependência Dele e nos ajoelharmos aos Seus pés em suplicas, arrependimento e confissão. (Exemplo de Daniel no exílio babilônico).
- Buscar. Sermos insistentes e perseverantes, como prova de nossa entrega e confiança Nele. (Mateus 7: 7 e 8).
- Converter. Conversão significa mudança de rumo ou de atitude. Abandono do pecado, ou, da transgressão à Lei de DEUS e entrega de nossa vida a Cristo. (Atos 3: 19).
Quatro atitudes que fariam toda a diferença para o planeta!
Como é impensável, e até demagogia, imaginar que todos os homens mudarão de atitude; que haverá uma conversão em massa e todos passem a viver em obediência aos princípios emanados da Palavra de Deus, apelo para uma mudança individual; a busca da presença do Espírito Santo em nossa vida diária e de um relacionamento mais íntimo com Jesus. Isto significa responsabilidade individual, cada um fazer a sua parte e esperar pela misericórdia do SENHOR nosso DEUS.
Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News
