Pensão pedida por Moro a Bolsonaro é ‘genérica’, diz ex-ministro; PGR pode investigar ilegalidade

Na sexta-feira, 24, ao se despedir do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro afirmou que a única condição que impusera ao presidente Jair Bolsonaro para entrar no governo foi uma pensão para sua família caso ele morresse no trabalho.

Da promessa de carta branca à interferência na PF: as principais frases do discurso de MoroMoro acusa Bolsonaro de interferência política na PF; presidente nega

Nesse domingo (26), o ex-ministro afirmou ao Estado que o pedido foi “genérico” e que uma pensão deste tipo precisaria ser criada por meio de uma lei.

“Foi uma solicitação genérica de pensão para a minha família caso fosse assassinado no combate ao crime organizado, a concessão dependeria de lei nova”, disse Moro. Segundo ele, o benefício seria similar ao que é pago para ex-combatentes e só valeria caso fosse assassinado por organizações criminosas.

O pedido do ex-juiz da Lava Jato foi interpretado como uma ilegalidade na opinião pública. O deputado federal Rui Falcão (PT-BA) pediu sábado à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue uma possível solicitação de vantagem indevida por Moro.

Por Redação do Sobral Pop News com informações Diário do Nordeste

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *