Olhai para mim!

Isaias 45: 22.

Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque Eu Sou DEUS, e não há outro”.

Desde o princípio, a partir do pecado de nossos primeiros pais, existe uma guerra invisível em nosso planeta. Dois poderes intergalácticos lutam pelo domínio do nosso coração; de um lado, O DEUS CRIADOR DOS CÉUS E DA TERRA (Gênesis 2: 1-3; Êxodo 20: 8-11), do outro, Seu arqui-inimigo, satanás (Isaias 14: 12-14; Ezequiel: 28: 17; Apocalipse 12: 7-9), que tenta de  todas as formas e sem nenhum escrúpulo dominar e destruir os seres humanos. O Bem e o mal coexistem, e numa realidade invisível aos olhos humanos, lutam pela raça humana.

Salvação ou perdição! Estão na balança: qual lado escolher? Vemos essa guerra espiritual nos bastidores, fora das vistas humanas, mas, possível de ser notada, nas ações e reações da humanidade.

Já no exemplo dos dois primeiros filhos do casal edênico, vemos essa distinção. Quando, por inveja, um irmão mata o outro. Em seguida, percebemos que Caim (o assassino), toma um rumo que o distancia cada vez mais de Deus. Ao tempo que o se inicia a história dos filhos de Deus, através da descendência de Sete e Enos.

A história da humanidade está repleta de exemplos que nos ajudam a compreender a realidade invisível desta grande guerra; mas, tão visível em seus resultados, na vida prática, e tão inegável quanto o que vemos com nossos próprios olhos: Sofrimentos, enfermidades, dor, ódio e morte, são muito reais para nos deixar esquecer sua existência.

Enquanto O SENHOR, O DEUS CRIADOR, nos dá inteira liberdade para escolher a quem servir; o inimigo, não tem escrúpulos na tentativa de nos desviar da verdadeira adoração. Para tanto, cria inumeráveis formas de levar o homem a adorá-lo, sem mesmo que este se dê conta.  

O profeta Isaias se detém, em descrever as atitudes dos caldeus, habitantes de Babilônia, em relação à sua confiança nos seus deuses, feitos segundo sua imaginação e habilidades artísticas. Em como os fabricavam e os conduziam aos lugares designados para sua adoração (Isaias 46: 1-2); o profeta fala com certo sarcasmo, ao mencionar os animais, cansados, que carregam os ídolos que não podem salvar seus fabricantes, ou a si mesmo se a carga vier a cair.

O mesmo profeta faz um paralelo entre as atitudes dos fabricantes/adoradores de ídolos, e, a inaptidão dos deuses babilônios em comparação com o Deus Todo-Poderoso de Israel. Ele chama a atenção da humanidade para o convite de DEUS: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque Eu Sou DEUS, e não há outro. Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua”. Isaias 45: 22-23.

Olhai para mim e sede salvos”. O homem tenta satisfazer seus mais profundos anseios na busca pela felicidade através da satisfação pessoal; busca-os através do prazer que a luxúria possa conceber; busca encontrar subterfúgios para mascarar seu anseio por respostas que não pode encontrar nas fontes rotas dos deuses criados pela imaginação humana; por fim, descobre que nada do que faça; nada que busca nesse mundo, e nenhum dos ídolos de sua imaginação, pode lhe dar o que realmente necessita.

O homem foi criado para um propósito maior. Foi criado para servir e adorar um DEUS maior que sua própria imaginação. Por mais que tente lutar sozinho e por mais recursos que empregue para esse fim, jamais conseguirá encontrar respostas que satisfaça os desejos do seu coração.

Quando chegar ao final do túnel, e perceber que o brilho que lhe ofuscava a vista, era apenas um lapso da imaginação; quando perceber que os dias da mocidade chegaram ao fim e nada mais resta senão a perspectiva de um futuro incerto com um abrupto fim; poderá finalmente, humildemente, olhar para cima e reconhecer que há um DEUS maravilhoso que nunca desistiu de você. Ele continuará dizendo: “Olhai para mim e sede salvos”.

Tudo o que Ele deseja de cada um de nós, seres humanos, pecadores, sofredores, pobres mortais, é que reconheçamos nossa incapacidade de lutar sozinhos, de sermos salvos de nossa mortalidade pelos nossos próprios esforços. “Olhai para mim”, Ele diz.

Infelizmente, neste mundo, a maioria prefere enganar a si mesmos com suas ideias; filosofias e teses doutorais e científicas, mas que, ao final da vida não servem para nada. O fim chega para todos, mas somente aqueles que escolhem Jesus, chegam ao fim com esperança.

Os que gastam o ouro da bolsa e pesam a prata nas balanças assalariam o ourives para que faça um deus e diante deste se prostram e se inclinam. Sobre os ombros o tomam, levam-no e o põem no seu lugar, e aí ele fica; do seu lugar não se move; recorrem a ele, mas nenhuma resposta ele dá e a ninguém livra da sua tribulação”. Isaias 46: 6-7.

Não é seguro nem é prudente confiar em riquezas, posses, ou na força do braço ou inteligência; porque nada disso valerá diante da presença de Deus, nem no dia do funeral. O conselho divino é:

“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu DEUS, porque é Ele o que te dá forças para adquirires as riquezas; para confirmar a Sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. Deuteronômio 8: 17-18.

Olhai para mim e sede salvos”. DEUS é a única saída para a humanidade e a única salvação para cada um, individualmente.

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues

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