O que está por trás da histórica queda de ações da Disney

Uma queda vertiginosa nas ações da Disney, em um momento em que a companhia vem investindo fortemente em produções militantes, reforça um pressuposto que a esquerda parece ignorar, mas que já vinha incomodando outras grandes do entretenimento – como Paramount e Netflix. O ativismo corporativo tem um preço e, se o consumidor não está disposto a pagá-lo, as empresas fatalmente não poderão arcar com ele – sob pena de morte.

Ao longo do último ano, as ações da Disney registraram uma queda histórica superior a 45%. Além da recessão econômica, o resultado parece denotar uma reação do público consumidor à inserção “nada secreta” de uma forte agenda de gênero na programação infantil, como revelou a produtora executiva da Disney Television Animation, Latoya Raveneau.

“Na minha pequena série Proud Family [Família Orgulhosa], da Disney TVA, os showrunners [espécie de produtor executivo responsável por manter a coesão de um filme ou série] foram superacolhedores à minha agenda gay nada secreta (…) e então, como todo aquele impulso que eu senti, aquela sensação de ‘eu não tenho que ter medo de ter esses dois personagens se beijando no fundo’, eu estava apenas, sempre que podia, acrescentando queerness [apologia à teoria de que o gênero não é inato, mas fruto de um sistema social opressivo]. Ninguém iria me parar, e ninguém estava tentando me impedir”, relata Raveneau.

Os índices de audiência historicamente baixos reforçam a tese. De acordo com o site especializado Bounding Into Comics, o lançamento da Disney+ Ms. Marvel registrou os números mais baixos da plataforma de streaming. Um total de 775 mil famílias viram a série, em seus primeiros cinco dias, índice muito abaixo de outros programas, como Cavaleiro da Lua (1,8 milhão), Gavião Arqueiro (1,5 milhão), Loki (2,5 milhões) e WandaVision (1,6 milhão).

Por Redação do Sobral Pop News, comJessé Júnior. Fonte: gazetadopovo

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