O selo de Deus
Apocalipse 9: 4; 14: 12.
“E foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte”. “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus”.
Você já ouviu falar nas pragas do Apocalipse? Assim como aconteceu no antigo Egito, quando o Faraó se recusou a deixar Israel, o povo de Deus, sair, e sofreu as consequências por isso. Também no final haverá um período em que Deus vingará o Seu povo fiel: “… os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Apocalipse 14: 12.
No Egito foram dez pragas, no fim dos tempos, próximo ao retorno de Jesus, serão somente sete pragas, contudo, muito mais rigorosas.
A quarta praga são de gafanhotos que terão picadas como de escorpiões. Eles não comerão as ervas ou qualquer tipo de plantas, mas atacarão somente aqueles que não tiverem o selo de Deus sobre as frontes.
O selo ou sinal da Besta será colocado sobre a mão direita ou sobre a fronte daqueles que se dobrarem à Besta. Contudo o selo de Deus é colocado somente nas frontes. Por quê? Simples, o selo de Deus jamais será imposto pela força ou coerção. Deus nos dá o livre arbítrio, liberdade para escolher a quem desejamos servir e adorar. Não é o caso do dragão que deu seu poder e autoridade à Besta (Apocalipse 13: 4 e 5). Satanás sempre agiu pela força, perseguindo e tentando eliminar os servos de Deus, no decorrer de toda a história desde os tempos dois primeiros filhos do primeiro casal, e continuará assim até à volta de Jesus.
Assim como as Escrituras apresentam um sinal identificador para os adoradores da Besta, aos quais se aplicam o recebimento das sete últimas pragas (Apocalipse 9: 4), da mesma forma apresentam desde o princípio, antes mesmo do sinal de Caim, o sinal de Deus para identificar Seus filhos.
Logo após criar o planeta Terra, com todas as condições próprias para a habitação do homem, já assinalou seus filhos. Deu-lhes uma identidade e uma identificação, um vínculo de união que identifica quem é o Criador e quem são suas criaturas. Quem é o adorador e quem merece adoração.
“E, havendo Deus terminado no sétimo dia a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que, como Criador, fizera”. Gênesis 2: 2 e 3.
Para um Deus que criou todo o imensurável universo com o poder de Sua Palavra, um minúsculo planeta como a terra, não lhe deixaria cansado. Não descansou por que estivesse cansado, mas por fazer uma pausa na obra da criação. Como uma comemoração, junto com Seus filhos recém-criados. Uma reunião de Família onde poderia se dar a conhecer e ser conhecido como um Pai de amor. Um momento que deveria ser perpetuado como um memorial, um dia natalício que sempre deve ser lembrado e comemorado.
O descanso sabático é muito mais que um descanso físico, é uma comemoração, um reconhecimento de Deus como nosso Criador. E também como nosso Salvador:
“Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galileia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento”. Lucas 23: 54 – 56.
Tanto na Criação quanto na salvação da humanidade, Deus descansou. Jesus o Deus Filho, esteve no sepulcro descansando na morte, e, no primeiro dia da semana, Ele se levantou, venceu a morte e apareceu aos Seus discípulos para reiniciar a obra da Salvação. Sua parte na Terra estava concluída, agora precisava voltar e continuar sua intercessão por nós no santuário celestial, não feito por mãos humanas (Hebreus 9: 11 e 24).
Com o pecado do primeiro casal, e a degeneração da raça humana, houve a necessidade de registrar em tábuas de pedra, o que inicialmente havia registrado no coração. No monte Sinai, após a saída de Seu povo do Egito, registrou em tábuas de pedra, escrevendo com Seu próprio dedo Sua eterna Lei.
Ao Seu povo, deixou muito claro qual era o sinal que o identificava como Sua propriedade particular. Povo escolhido por Deus para representa-lo neste mundo de pecado e desobediência aos princípios que protegem a vida.
“Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhe dirás: Certamente guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu Sou o SENHOR vosso DEUS… Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia descansou, e tomou alento. E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. Êxodo 31: 13, 16, 17 e 18.
“Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o SENHOR que os santifica”. Ezequiel 20: 12 e 20.
“E foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte” Apocalipse 9: 4.
Diante de tantas evidências dadas pelo próprio Deus, é inegável qual seja o Seu selo para identificar Seus filhos e que o identificam como o Deus do seu povo. Certamente o sinal da Besta é uma contrafação ao poder e autoridade de Deus. Quando Constantino mudou a Lei de Deus, impondo à cristandade uma nova lei, ele cumpriu a profecia de Daniel 7: 25 e oficializou o sinal identificador do poder que se opõe ao de Deus, ao tempo que se colocou como se fosse o próprio Deus. Assim, todos que ocuparam esse trono ao longo do tempo, se colocaram e colocam-se na mesma posição (Isaias 14: 12 – 14).
Certamente cabe a cada ser humano fazer sua escolha. Com qual dos dois sinais você gostaria de se identificado no grande dia do retorno de Jesus a este mundo? Com o sinal de Deus, o sábado do quarto mandamento da Lei de Deus, ou com o sinal de Sua oposição? Esta poderá ser a decisão mais importante de sua vida!
Por Lindomar J.M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News
