O evangelho da Inclusão -ISAIAS 53: 3 – 7.

Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca”.

Ao ler esse texto, em quem você pensa imediatamente? Lembra-se de alguém? Por acaso refere-se à pessoa de Jesus?

Certamente esta é uma profecia messiânica que descreve com muita antecipação, toda a via sacra e tudo que aconteceu a Jesus.

É importante considerar que o profeta Isaias, viveu aproximadamente, entre 600 e 700 anos antes de Jesus Nascer. Com visão profética, descreveu em poucas palavras tudo o que aconteceria ao Messias vindouro e qual o objetivo de Sua vinda a este mundo.

O povo Judeu era o povo escolhido de DEUS. Foi o próprio Jesus quem o afirmou (João 4: 22). Ao conversar com a mulher samaritana, Jesus falou claramente: “A salvação vem dos Judeus”.

Samaria era a capital do Reino do Norte, mais precisamente, as dez tribos de Israel, desde sua divisão no tempo do Rei Roboão, filho de Salomão, filho de Davi. Inicialmente, o Reino do Norte, governado por Jeroboão, tomou rumo diferente e em pouco tempo afastou-se dos caminhos do SENHOR. Houve uma sucessão de reis que desprezaram a Lei de DEUS e Sua vontade. Misturaram-se com as nações vizinhas e com sua cultura idólatra.

O povo Judeu, entre os altos e baixos, permaneceu fiel por mais tempo. Mas também, ao longo do tempo perdeu de vista o propósito de DEUS.

Para chama-los de volta aos princípios, permitiu seu exílio em Babilônia, onde permaneceram por setenta anos. Ao retornarem, e reconstruírem a nação, o medo se apoderou dos seus líderes, de um retorno ao exílio, e começaram a criar leis e tradições que se acumularam ao longo do tempo, se sobrepondo à própria Lei de DEUS.

Quando Jesus veio, em cumprimento a todas as profecias das Escrituras, encontrou um povo escravizado pela cultura e tradição dos anciãos, líderes da nação. Homens egoístas, ambiciosos e sedentos pelo poder. Que dominavam o povo através de suas próprias tradições e interpretações pessoais.

O ódio nacionalista os impediam de olhar para o não Judeu, como filhos de DEUS e que também careciam da Graça e misericórdia do Salvador. Alimentaram um ódio sem precedentes contra seus parentes mestiços israelitas e representados pelos samaritanos.

A salvação deveria vir pelo povo Judeu. O Messias deveria vir da linhagem do Rei Davi, que era Judeu. Mas a salvação não era somente para os judeus, era para toda a humanidade. Apenas os judeus eram os responsáveis pelos oráculos de DEUS. Portanto, era de sua responsabilidade levar o conhecimento da provisão de DEUS para a salvação de todas as pessoas.

Não foi o que aconteceu. Fecharam-se; excluíram; odiaram a todos, e rejeitaram o próprio Salvador, quando este, em cumprimento às profecias que eles pregavam, veio a eles. “Veio para o que era Seu, e os Seus não o receberam”. (João 1: 11).

O profeta Isaias, entre muitas outras profecias, apresenta o Evangelho da Inclusão, profetizando o sofrimento e morte vicária de Cristo por todos os seres humanos. Apresenta não o Messias esperado pelos Judeus; um conquistador, um imperador que dominaria o mundo e o entregaria em suas mãos, fazendo deles a nação dominadora de todo o mundo. Ao contrário, apresenta um Messias humilde e sofredor, rejeitado, aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas que assumiria o lugar de cada pecador e aceitaria a todos que se arrependessem, conscientes de sua própria condição pecaminosa, independente de cor, raça, etnia ou condição social, estivessem dispostos a conhecê-lo, amá-lo e servi-lo.

Jesus nasceu Judeu, era por direito, herdeiro do trono de Davi, mas Seu reino não era deste mundo e sim para incluir também este mundo perdido pelo pecado. Ele morreu por todos e quer incluir a todos, depende de cada um aceita-lo ou não! O que você fará de Jesus chamado Cristo?

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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