O Dia Sétimo

O DIA SÉTIMO

E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra; que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda sua obra que, como criador, fizera” Gênesis 2: 2-3.

O escritor bíblico não explica, apenas informa. Não argumenta nem levanta hipóteses, apenas relata os fatos ocorridos logo após a criação do nosso planeta.

Deus criou os céus e a terra e tudo o que neles há. Criou os seres vivos em todas as suas formas, bem como os seres humanos. Criou um casal de cada espécie para perpetuar e povoar o recém-criado planeta.

Embora lhe fosse necessário apenas um estalar de dedos, preferiu criar todas as coisas dentro de um cronograma progressivo e organizado; um ciclo de sete dias. Nos seis primeiros, criou todas as coisas inanimadas e animadas, e, no sétimo, criou o descanso, com um propósito bem definido.

Poderia ter deixado tudo para trás depois de cria-las, com leis perfeitas e inquebrantáveis, como as leis que regem o universo e a natureza. Todos os planetas em suas devidas órbitas invariáveis. Tudo funcionaria como uma máquina, e os seres humanos seriam como robôs, programados para nunca sair da linha.

Mas não, Ele interagiu imediatamente com suas criaturas; se identificou como o Criador e lhes deu Leis, orientações e instruções de como poderiam viver felizes eternamente. Mas também lhes deu liberdade para escolher se desejavam realmente essa felicidade eterna, ou se prefeririam desobedecer à Lei da Liberdade (Tiago 2: 12), e se tornarem escravos, condenados ao extermínio. Concedeu ao homem, responsabilidade moral e social pelos seus atos.

Como forma de manter o relacionamento entre Criador e criaturas, e poder lhes ensinar, aconselhar, responder a todas as perguntas e cuidar pessoalmente como um Pai de amor, separou o sétimo dia para essa finalidade. Escolheu esse dia para ser um sinal de identificação e comunhão entre ambos (Êxodo 31: 13; Ezequiel 20: 12 e 20), e assim, o homem pudesse lembrar eternamente de sua origem e de quem é o seu Criador e Senhor.

O sétimo dia, mais que um sinal, é um elo que nos liga ao Criador e à nossa origem.

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues

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