O Arrebatamento – parte I

I Tessalonicenses 4: 16 – 17.

Porquanto o SENHOR mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do Arcanjo, e ressoada a trombeta de DEUS, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do SENHOR nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o SENHOR”.

O milênio tem um ponto de partida. Inicia com o retorno de Cristo para buscar os Seus filhos fiéis. O estudo desse texto nos ajuda a compreender algumas coisas muito importantes. Ele nos fala basicamente de dois grupos de pessoas que estarão aguardando esse tão almejado dia, em que hão de encontrar-se com o Salvador e também com os entes queridos, há muito separados pelo sono da morte.

O primeiro grupo compõe-se de todos os salvos que aguardaram ansiosamente por esse dia, mas, não o alcançaram, portanto, dormiram no SENHOR.

O Apóstolo Paulo nos informa que: “Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. João, no livro de Apocalipse, fala do outro grupo e quando irão ressuscitar: “… Os outros mortos não reviveram até que se completassem os mil anos”. Apocalipse 20: 5. (u. P.).

Porquanto o SENHOR mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do Arcanjo, e ressoada a trombeta de DEUS…”. Imagine o momento sublime e glorioso que se seguirá ao som da trombeta de DEUS e for ouvida a voz do Arcanjo (Miguel – Jesus)! O Mestre da Galileia, agora, glorificado, retornando em glória e majestade, dá a palavra de ordem, e num piscar de olhos, todos os túmulos se abrem, e os santos que viveram em todos os tempos, do pó da terra, ouvem a voz, e acordam. O pó imediatamente se transforma em seres humanos; todos quantos dormiram nessa esperança saem dos túmulos para verem diante de si Aquele pelo qual viveram e morreram. Com os olhos extasiados, fitos no céu, com toda a indescritível alegria nos semblantes maravilhados, nada à sua volta têm mais qualquer importância.

Não importa quanto tempo estiveram dormindo e inscientes no pó. Importa somente que despertaram, e se encontram diante do Rei Jesus que veio lhes resgatar. Adão e Eva, Abel, Sete, Enos, Matusalém, Noé, Jó, Abraão, Isaque, Jacó (Israel), José, Davi, Salomão…! Enfim, todos os fiéis que no decorrer do tempo viveram nessa esperança! Num picar de olhos, são transformados e seus corpos glorificados.

Essa transformação e glorificação não são uma capa de invisibilidade, ou, uma mudança de carne para espírito; Mas uma mudança de constituição física. Paulo exemplifica: “Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Pois está escrito: O primeiro homem, adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante”. I Coríntios 15: 42 a 45.  

Paulo faz um paralelo entre a forma como descemos ao pó, na condição de pecadores, corruptíveis, que entra em decomposição, voltando a ser pó, e, a forma como retornaremos do pó, agora incorruptíveis, santos e iluminados pela glória de Deus. Não mais passíveis de corrupção, degeneração, ou pecaminosidade, tanto no sentido físico quanto moral. Seremos transformados de pecadores condenados em Filhos do Deus Altíssimo, sem mais a possibilidade de pecar, porque fomos vitoriosos nesta vida, aprovados porque fomos lavados pelo sangue do Cordeiro (Apocalipse 7: 13 e 14).

Na segunda parte deste tema, entenderemos porque o arrebatamento dos salvos não será secreto nem invisível e a transformação num piscar de olhos será tanto para os ressuscitados quanto para os que não hão de passar pela morte.

Por Lindomar J.M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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