Nota de Falecimento! morre cantor Evaldo Gouveia aos 91 anos ” Vítima de covid-19 “


Morreu, nesta noite de sexta-feira, em Fortaleza, o cantor e compositor Evaldo Gouveia (91). Ele foi mais uma vítima da Covid-19.
Evaldo estava internado na UTI do Hospital São Carlos e já contava com complicações desde o período em que sofreu um AVC em 2017.
Familiares confirmaram agora há pouco a morte daquele que, ao lado do também falecido Jair Amorim, foi autor de belas peças musicais como “Sentimental Demais” e “O Trovador”.
Grande Evaldo
Aos seis anos, já cantava num sistema de alto-falantes na praça de sua cidade, Iguatu, no Ceará. Aos onze, mudou-se para Fortaleza para estudar. Nessa época, trabalhava como feirante e não dispensava o violão nas horas de folga.
Aos dezenove anos, passou a tocar violão num conjunto e acabou conseguindo um contrato numa rádio local. Em 1950, formou o Trio Nagô, com Mário Alves (seu alfaiate) e Epaminondas de Souza (colega de boemia). Após representar o estado do Ceará no programa Cesar de Alencar, na Rádio Nacional, o grupo foi contratado pela Rádio Jornal do Brasil e posteriormente pelas boates Vogue (RJ) e Oásis(SP). Dois anos depois, iniciaram um programa semanal na Rádio Record (SP) que duraria pelos cinco anos seguintes.
Em 57, Evaldo compôs sua primeira canção, “Deixe que Ela Se Vá” (com Gilberto Ferraz), obtendo sucesso na voz de Nélson Gonçalves. No mesmo ano, fez “Eu e Deus”, com Pedro Caetano, gravada por Nora Ney. A partir de julho de 1958, quando conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou.
Logo no primeiro dia de contato, compuseram “Conversa”, gravada inicialmente por Alaíde Costa, em 1959. Essa seria a primeira de uma série de 150 composições da dupla nos dez anos que se seguiram, normalmente sambas-canções abolerados, cujo primeiro sucesso de vendas foi “Alguém Me Disse”, lançada por Anísio Silva em 60. Em 1962, o Trio Nagô se desfez com a saída de Mário Alves, mas Evaldo prosseguiu compondo com Jair, sucessos como “Poema do Olhar” (gravado por Miltinho) e o bolero “E a Vida Continua” nas vozes de Morgana e Agnaldo Rayol.
No ano seguinte, 63, Altemar Dutra foi içado ao sucesso com a gravação de um bolero da dupla, “Tudo de Mim”, passando a ser se

Por Redação do Sobral Pop News

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *