Na rotatória da ilusão. A roda da Morte!

 

 “Disse-lhes Jesus: “Dei­xai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham”.

Mateus 19.14

 

-I-

A perigosa criança!

(Nós)

 

Quanto mais se vive, menos o Mundo nos encanta,

Quanto mais a guerra pela sobrevivência se arrasta, mais nossa felicidade, ela castra,

Nossa espiritualidade se afunda se contamina se desgasta!

Quanto mais a Boa Nova nos é pregada, amalgamada, fundamentada, eternizada,

Menos o Século nos cativa, menos se faz presente em nós como dádiva recebida!

Torna-se maldição adquirida!
Quanto mais anos se acrescenta a nossa vida,

Quanto menos o Reino dos Homens nos fascina!

Quanto mais o Evangelho nos acalenta,

Menos o atrativo da existência material nos aumenta!

Quanto mais diabo, mais humano laço,

Quanto menos diabo, menos pranto derramado,

Mais próximo da Paz, sim, se faz!

Quanto mais tempo vivemos, menos o Mundo é colorido, mais monocromático ele fica,

Atentando contra a felicidade em vida!

Quanto mais conhecemos o Mundo menos sabemos sobre a presença de Deus!

…Todos os dias, uma guerra para vencer, sobre o outro, vitória obter!

A todo custo! De toda forma! Sempre a derrota alheia colhendo,

Promovendo, disseminando, espalhando, exigindo, conseguindo, obtendo!

 

-II-

Seus perigosos brinquedos!

(Nossas decisões)

 

Ferozes animais,

Guiando carros diante de semáforos em uma corrida pela vida como se estivessem em uma conflitante via contra o relógio a favor do perdido tempo percorrendo egoísticos caminhos pessoais de intentos bestais!

Homens civilizados Homens animalizados modificados, mudados,

Pela corrida diária atrás do vento, Homens desestabilizados, desestruturados!

Buscando vitória sobre os adversários,

Quando deveriam ser solidários, fraternos, pacíficos, ordeiros, cristãos de fato!

Por Deus levados e não pelo diabo arrastados!

Todas as manhãs, os Homens estão nas ruas em seus automóveis em tráfego maligno e mágico,

Porque quando entram em suas viaturas perdem a candura e a doçura,

E iniciam o exercício do inferno diário,

Pura loucura,

Onde procurarão sempre vencer e vencer enxergando o próximo como o próximo adversário,

Tolo que será facilmente derrotado,

Pelo rei do Inferno,

O Humano de carne e ossos, que apenas está procurando vitória em mais um dia de negro material êxito carnal!

Pela glória pelo dinheiro a qualquer custo se produz uma vitória quando na verdade se está constituindo e consumindo uma derrota!

A carne vence e a alma e nesta simplicidade calma,

A banalidade do mal é via de regra exata!

 

-III-

Brincando perigosamente fatidicamente!

(Nosso atos)

 

Todos os dias as pessoas são a excelência viva em demonstrar sua precariedade altiva,

Sua decadência lasciva,

Seu melhor do pior em pública via,

Notória investida,

Mostrada a toda vista!

Todos os dias, se acordam e se preparam,

Para demonstrar publicamente seus defeitos pungentes,

O fúnebre espetáculo que se ajeita se aperfeiçoa,

Com dedicação, não à toa!

Desonestidades, grosserias, prostituições, malignidades, rebeldias,

Palavras torpes, violências, sacrilégios, anarquias,

O grande show de humanidade corrompida se faz em qualidade impecável em maestria,

Desde o raiar do sol, todos os dias!

 

-IV-

Crianças Moribundas brincando imundas!

 

…Os Homens são crianças doentes (muitos cientes conscientes de sua imaterial patologia terminal -pecado original) até que  busquem a cura espiritual: Cristo, o fundamento existencial!

 

Bom dia!

Deus te abençoe!

Autor: Jessé Vitorino da Silva Júnior

Teólogo. Pós-graduado em Ciências da Religião

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