“Bel cai, Nebo desmorona. Suas estátuas são carregadas em lombo de mula, fazem delas o fardo de animais exaustos. Desmoronam todos e desabam; incapazes de salvar aqueles que os carregam, vão eles mesmos ao cativeiro.*” Isaias 46.1-2 (…) “a quem podereis comparar-me ou igualar-me? Quem poreis em paralelo comigo, que me seja igual? ” “eis os que desembolsam seu ouro, e pesam a prata na balança; contratam um ourives para que ele faça um deus, diante do qual se prostram em adoração; eles o carregam nos ombros e o transportam, depois o colocam em seu posto, onde se mantém, sem mais poder mover-se. Por mais que o invoquem, nunca responde, e não salva do infortúnio; 8.lembrai-vos disso, sede razoáveis, e entrai em vós mesmos, pecadores. 9.Recordai-vos do que se passou outrora. Só eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus e ninguém me é semelhante.”
Isaias 46.5-9
Uma faca está sobre a mesa. Com ela, corta-se o pão e coloca-se manteiga. Com ela também se pode cortar a garganta de quem está ao lado sentado certo de que você tem o juízo intacto… Mas não!
Uma estátua não é um ídolo, é um símbolo. O ídolo se faz no coração de quem vê a estátua e enxerga a fantasia.
“Respondeu-lhes: “Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, 19.porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua Lei natural?”. Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: 20.“Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.”
Marcos 7. 18-20
Na loucura desvairia. Dela,
- Que tem boca e não fala,
- Que tem olhos e não vê,
- Que tem ouvidos e não ouve,
- Que tem pernas e está imóvel no centro do inferno do coração do idólatra,
Torna-se composição de sua insanidade, sua vaidade, idolátrica rebeldia.
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade. Por que diriam as nações pagãs: “Onde está o Deus deles?”. Nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz.
Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens.
Têm boca, mas não falam,
olhos e não podem ver,
têm ouvidos, mas não ouvem;
nariz e não podem cheirar.
Têm mãos, mas não apalpam;
pés e não podem andar,
sua garganta não emite som algum.
Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança.”
Salmo 113. 10-16
Diante da estátua,
Nasce,
Onde outrora haveria ato de interna veneração pela ponderação,
Pelo exemplo ofertado, na vida daquele retratado, cristão destacado,
Artefato gerado, pela humana arte de sacra confecção,
Agora,
Faz-se perniciosa adoração,
Dança ao compasso da destruição,
Criando perdição,
Gerando apostasia,
Faz abdicar da Salvação que na cruz custou preciosa vida!
- E se ajoelha perante a imagem,
- Beija-lhe as mãos,
- E lhe suplica,
- E lhe reverencia,
- E amor lhe dedica,
- Gera íntima apostasia,
- Olhos fixos, olhar profano, dando vida ao pessoal interno pecaminoso monstro leviano.
Estátua de recordação era. Símbolo de ídolo então se transformou. Tudo mudou! O Éden em Sodoma se alterou modificou. Decorrência de insano engano, ato de horror do equivocado adorador. Aquele quem a finalidade da arte sacra perverteu, devido seu folclórico doente religioso fervor!
“Que ele não sabia” pode-se imaginar. No entanto, questiono: Por que à Sagrada Escritura não foi uma providencial leitura orante, aplicar?
Uma estátua não é um ídolo, uma estátua se faz ídolo quando sua finalidade instrumental funcional é desvirtuada. Quando petições lhe são ofertadas, quando são cortejadas, quando são misticamente tocadas em busca de relações transcendentais supostas por imaginadas.
- Como se poder tivessem, ou fossem condutoras de algum poder, antenas catalizadoras e difusoras!
- Como se no plano sobrenatural estivessem encarnando criaturas, outras humanas manufaturas!
(Estátuas são) imagens de imagens! Imagens estas que retratam simples especiais criaturas feitas pelo Criador, em um ato deliberado de incomparável amor!
Todavia, em uma total loucura, espiritual decaimento, imaterial afundamento, o Homem idolatra simplesmente tudo estraga!
Estátuas, imagens, não importa a nomenclatura, a gráfica postura, são ou não são ídolos, dependendo sempre do uso, da desenvoltura do fiel em exercício de fé, de sua religiosa postura.
A arte é sacra, contudo pode custar sua salvação. Gerar sua perdição. Depende de você, sobriedade ou alienação.
“Os fabricantes de ídolos nada são e suas preciosas obras nada valem; para confusão deles, suas testemunhas não sabem ver nem compreender. Aquele que quer modelar um deus, funde uma estátua que não servirá para nada.” Isaias 44.9-10 “O escultor em madeira estica o cordel, traça o esquema a lápis, desbasta a imagem com o cinzel, mede-a com o compasso; dá-lhe forma humana, fá-la um belo tipo de homem, para colocá-la numa casa.” Isaias 44.13 “Queima a metade de sua madeira, sobre a brasa assa a carne, come esse assado até fartar-se. Então, aquece-se e diz: “Como é bom sentir o calor e admirar a chama!”. 17.Com a sobra faz um deus, um ídolo diante do qual se prostra para adorá-lo e orar dizendo: “Salva-me, tu és meu deus”.”
Isaias 44. 16-17
Objetos são meros instrumentos. O que importa é a finalidade do intento! E este fim é oriundo do coração!
“Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração”
Mateus 6.21
Bom dia!
Deus te abençoe!
Autor: Jessé Vitorino da Silva Júnior
Teólogo. Pós-graduado em Ciências da Religião
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