Discordância entre PT e PSB pode inviabilizar chapa Lula-Alckmin

Arelação entre o PT e o PSB, na esteira da possível filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para ser vice de Lula em 2022, pode ter desandado. O ex-presidente Lula (PT) e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, tiveram uma conversa complicada na última terça-feira, 21. Segundo o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a discordância envolve a condição dos socialistas para que o PT apoie a sigla em disputas aos governos estaduais e o estado de São Paulo é o ponto de divergência.

O ex-governador do estado Márcio França (PSB), pré-candidato ao governo paulista em 2022, estaria descontente com a postura de Fernando Haddad (PT), também pré-candidato no estado, para dialogar sobre a retirada de seu nome da disputa pelo governo. França entende que a falta de interesse em ao menos discutir o tema e estabelecer critérios mostra uma indisposição dos petistas.PUBLICIDADE

No Twitter, o pré-candidato do PSB comparou os votos que teve com os de Haddad, em 2018, em São Paulo. Naquele ano, França teve 10 milhões de votos na disputa pelo governo estadual, enquanto o petista, à época candidato a presidente, teve 7,2 milhões de votos em SP.

Antigos antagonistas na política nacional, o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se encontraram publicamente na noite do último domingo, 19, pela primeira vez desde que ambos começaram a negociar uma aliança para disputar as eleições de 2022.

Alckmin se desfilou há poucos dias do PSDB, partido que fundou com outros nomes, e está em negociação para integrar chapa com o Lula. Todavia, os impasses entre PT e PSB têm feito outros partidos investirem na tentativa de filiar o ex-tucano. Solidariedade e PSD já fizeram sondagens a Alckmin.

Por Redação do Sobral Pop News com J Oliveira/ Fonte: O POVO

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