Como nos dias de Noé

LUCAS 17: 26 (26-30).

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem”.

Constantemente Jesus mencionava as palavras: “O reino dos céus é semelhante a…”. Ele desejava que as pessoas olhassem para o céu, se apaixonassem pelo céu e desejassem morar no céu! Para isso Ele veio a este mundo. Fazer com que as pessoas percebessem que a vida não se resume apenas a esta realidade, com os sofrimentos, enfermidades, envelhecimento e morte; Jesus queria que as pessoas olhassem para cima e tivessem esperança. Esperança de uma vida melhor, sem dor ou sofrimento, sem lágrimas e sem morte. Embora pareça utopia, contudo, Jesus fazia com que isso parecesse a maior e melhor de todas as realidades.

Não é diferente hoje. Nossa realidade visível, para a maioria é tudo o que existe, e até pensar em algo melhor, superior, parece utopia. Talvez por isso, esta maioria, não queira pensar no céu, sonhar com o céu, para de repente não se decepcionar, preferindo simplesmente aceitar esta terrível realidade: Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Dura e cruel realidade! No entanto, quando vamos para as páginas da Palavra de DEUS, descobrimos que além desta realidade visível, existe outra, invisível aos nossos olhos, contudo, não menos real.

Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de DEUS, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de DEUS com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de DEUS está dentro de vós… Mas importa que primeiro Ele padeça muitas coisas e seja rejeitado por esta geração”. Lucas 17: 20 – 25.

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: Comiam, bebiam, casam e dava-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos”. Lucas 17: 26, 27.

Nos versos seguintes, 28 a 30, Jesus faz outra comparação, aplicando também a semelhança dos dias de Ló, aos dias finais da história desse mundo. A pergunta é: O que há de mal e de errado em casar e dar-se em casamento? Ou, Comer, beber, comprar, vender, plantar e edificar? O que estas semelhanças têm haver com o tempo da volta de Jesus?

Embora pareça estranho, é importante entender a aplicação. “Como foi nos dias de Noé, assim será nos dias do Filho do Homem”. Precisamos entender o que aconteceu nos dias de Noé e nos dias de Ló.

Aparentemente não há nada de errado nessas ações apresentadas, a não ser que, elas estejam diretamente ligadas a uma vida de rejeição ao plano de DEUS de nos resgatar. Perceba o que Jesus menciona no verso anterior: “Mas importa que primeiro Ele padeça muitas coisas e seja rejeitado por esta geração”. Lucas 17: 25.

O grande problema da atitude dos antediluvianos e sodomitas é a rejeição. Diante de todos os apelos de Noé, e posteriormente os apelos de Ló, aquelas gerações, ignoraram o convite, rejeitaram o chamado e preferiram continuar em sua rotina criminosa, diante da iminente destruição.

Você pode perceber alguma semelhança? Há quase dois mil anos Jesus estendeu Seus braços na Cruz, doou Sua vida, derramou Seu sangue e enviou uma multidão de mensageiros ao longo dos séculos e milênios, anunciando que já pagou o preço, já conquistou o perdão e o estendeu para todos que o aceitarem. Mas todos preferem ignorar e viver sua vida, alheios ao convite de salvação.

Seguem sua rotina de comprar e vender, casar e dar-se em casamento, plantar e colher. Conquistar riquezas, construir impérios, aproveitar a vida sem se preocupar com o que reserva o futuro. Noé apelou por 120 anos, Ló não teve tanto tempo assim. Para o nosso tempo, DEUS têm concedido oportunidades ilimitadas. Mas, assim como foi nos dias de Noé, assim também será nos dias do retorno de Jesus.

Se o pecado das duas gerações indicadas foi o da rejeição ao perdão de DEUS, qual, então, é o pecado da geração atual, quando estamos tão perto do fim?

Entendamos que para DEUS todos os pecados são iguais, no entanto, para DEUS, também todos os pecados são perdoáveis. Ou seja, não importa o que tenhamos feito no passado, se nos arrependemos e buscamos Seu perdão, Ele prontamente nos perdoa, estende Seus braços de amor e nos aceita de volta, não importando quem somos; etnia ou condição social. Mas há uma coisa que DEUS não perdoa: É a contínua rejeição ao Seu amor e Seu perdão concedidos na pessoa de Jesus ao morrer na cruz do Calvário. A contínua rejeição ao perdão de DEUS constitui-se no pecado contra o Espírito Santo, o que é imperdoável.

O perdão só tem efeito se for aceito. É o Espírito Santo que nos convence do pecado, do juízo e da justiça. Ele nos mostra quando estamos errados, quando transgredimos a Lei. Mas, se ignoramos aos Seus rogos, se rejeitamos a Luz do conhecimento da Verdade, se rejeitamos a Jesus e Seu perdão continuamente, chegará o momento que não ouviremos mais, que nossa consciência estará cauterizada e não reconhecemos mais que somos pecadores. Se não sou pecador, não preciso de perdão, se não preciso de perdão, não preciso de Jesus, e, sem Jesus, estarei de fato perdido, “porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos”. Atos 4: 12.

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem”. Lucas 17: 26.

A mesma rotina descontraída, no pecado: Luxúria, impureza moral, sodomismos; que levou os antediluvianos e sodomitas à destruição, assim é a rotina desta geração, sem nenhuma preocupação com o chamado de DEUS ao arrependimento.

DEUS não desiste de você enquanto existir uma única possibilidade de arrependimento. Sua morte não precisa ser em vão na minha ou na sua vida. Eu e você, só precisamos aceitar o Seu perdão, nada mais. Tudo o mais Ele já fez por nós: Já pagou o preço.

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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