Chegou o grande dia ! ( parte II )

Ele nos salvará! – Isaias 25: 9.

Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos”.

Encontramos aqui outra referência para o grande dia! Mas, temos uma conotação completamente diferente para a mesma ocasião. Enquanto João se concentra nos ímpios e em suas emoções e reações à chegada do SENHOR, Isaias, no entanto, concentra sua atenção no outro grupo. Isaias não faz menção aos perdidos (ímpios), mas olha para aqueles que estavam sendo humilhados, maltratados, perseguidos e condenados injustamente à morte, mas agora se rejubilam; se alegram e cantam diante da tão almejada salvação.

O grande dia! Não restam dúvidas que em nossa vida sempre estamos aguardando por um “grande dia”! O grande e esperado dia do matrimônio; o grande dia do nascimento de um filho; o grande dia de sua formatura, do seu primeiro emprego, do nascimento de seu neto; enfim, existem muitas datas importantes em nossa vida que podemos aguardar e comemorar por toda a vida. Mas, o maior acontecimento de todos está por vir, o grande dia da vinda de nosso SENHOR e Salvador Jesus Cristo!

Para uns, será dia de terror e vergonha inimaginável; dia de derrota e destruição. Mas, para outros, embora em menor número, será O GRANDE DIA! Vitória e alegria eterna! A confirmação de todas as esperanças e expectativas depositadas pela fé Naquele que um dia veio a este mundo e deu Sua vida e ressuscitou, para garantir que este dia acontecerá!

Dois grupos distintos estarão presentes neste grande dia. Ambos em circunstâncias também completamente distintas. Um grita de desespero, o outro, grita de alegria e alívio pelo socorro que chega no momento mais preciso.

Vamos pensar nas circunstâncias que envolvem os dois grupos. Um foi fiel às promessas e obediente aos princípios exarados da Palavra de Deus. O outro não considerou a possiblidade de serem verdadeiras as promessas, portanto não se preparou para este encontro.

É importante notar que por trás destes dois grupos estão dois poderes antagônicos que lutam por sua lealdade. Um deseja salvá-los e leva-los para outro nível de vida e de felicidade sem prazo de validade, com duração eterna. O outro luta pela destruição de ambos, mas com promessa de prazer e felicidade momentâneos no presente e sem nenhuma garantia para o futuro.

Encontramos em Apocalipse 13: 16 a 18, uma referência a este poder que tenta escravizar a todos os seres humanos e é identificado por uma marca, selo ou sinal de sua supremacia.

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”. Apocalipse 13: 16 a 18.

É muito interessante notar que o grupo que recebe a marca, ou sinal da besta, é o mesmo já mencionado em Apocalipse 6: 14 – 17. “Os ricos, os poderosos, todo escravo e todo livre…”.

Considerando a existência de tantos grupos religiosos e políticos no mundo, com tantas diferenças étnicas, pensamento e ideias tão divergentes; é praticamente impossível ao menos imaginar que todos possam se unir em torno de um mesmo ideal e submetam-se a um só poder que os governe.

Mas, o que o texto de Apocalipse 13: 16 a 18 mostra é exatamente esta realidade. Vamos verificar os versos que antecedem e perceberemos que há uma referência a acontecimentos de um período do passado em que isto já aconteceu, ao tempo que mostra que haverá uma imagem, um reflexo ou repetição desse período onde os poderes político e religioso foram unificados, e as consequências disso.

Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta”. Apocalipse 13: 14 e 15.

Da mesma forma que esta unificação, pelo período de 1.260 anos, de 538 a 1798 (um tempo, dois tempos e metade de um tempo – Daniel 7: 25; Apocalipse 12: 6 e 14; 11: 2, 3, 9; 13: 4, 5); se repetirá no fim do tempo do fim, antes da volta de Cristo. O que significa que, profeticamente, as Escrituras afirmam que algo semelhante à inquisição da Idade Média, se repetirá.

Realmente seria impossível uma repetição, no mundo em que vivemos com tantos esclarecimentos e a própria história registrada para servir de experiência, a menos que haja algo de especial que possa quebrar as barreiras e fazê-los esquecer de todas as atrocidades causadas por esta unificação: Todo o poder político e religioso reunidos sob um só comando.

Na terceira parte deste tema trataremos desse assunto para descobrirmos o que causará a imagem à besta e qual o sinal dessa unificação. Agora, é importante refletirmos no fato de que as Escrituras não mentem e não falham, portanto, devemos estar sempre atentos.

Por Lindomar J.M. Spíndola Rodrigues Sobral Pop News

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