Chegou do grande dia ! ( Parte I )

O Encontro final

Apocalipse 6: 17. (14 – 17).

Porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?”.

Chegou o grande dia da ira deles”! O que isso significa? Quem são eles? E porque há de chegar o dia da ira deles?

E quem é que pode suster-se?” – Que grupo é esse que faz a primeira afirmação, e esta interrogação?

“O grande dia da ira” é uma referência ao dia em que Jesus Cristo há de retornar a este mundo com poder e glória indescritível. Há muitas referências a este dia, mas, o texto referido, especificamente, fala de um momento único, um momento em que muitas emoções se misturam e pessoas com intenções e reações diferentes aparecem.

Precisamos entender o contexto imediato dentro de um contexto profético muito mais amplo para respondermos todas estas interrogações.

O céu recolheu-se como pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” Apocalipse 6: 14 – 17.

Jesus vai voltar a este mundo, Ele mesmo prometeu e assim a Bíblia o diz. Há um dia específico e marcado para este acontecimento, mas nós não sabemos qual é. Está na agenda de DEUS! Embora não saibamos o dia e a hora, sabemos, entretanto, que está próximo, com base nos sinais indicados por Ele.

Os livros de Isaias, Daniel e Apocalipse estão repletos de profecias referentes à este grande  evento e sua aproximação, bem como os evangelhos e demais livros do Novo Testamento. Só precisamos estudar com sincera devoção e respeito, buscando por em prática os ensinos sagrados; jamais seremos pegos de surpresa, porque estamos sempre prontos e aguardando-o.

João, em visão, vê o céu enrolar-se como pergaminho, vê que todos os montes e ilhas serão removidos dos seus lugares; vê que um grupo bem diversificado de pessoas está em desespero porque foi pego de surpresa. Nesse grupo se encontram pessoas de todos os tipos. Os reis (chefes de estado), os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, bem como todo escravo e todo livre. Todos, sem distinção de raça, cor ou condição social, terão que encarar o Juiz e SENHOR dos senhores, identificado aqui como O CORDEIRO, Jesus.

No momento em que Cristo retornar, o dinheiro e as riquezas não terão nenhum valor e o poder humano será tido em absolutamente nada. Diante da presença gloriosa do Eterno Rei, ninguém é ninguém!

Agora, resta saber o que estarão fazendo todas as pessoas que fazem parte deste grupo que exclama pedindo aos montes e aos rochedos que caiam sobre si, no momento da volta de Jesus.

Já sabemos que no momento do retorno de Cristo estarão presentes dois grupos distintos. O primeiro, aquele constituído por pessoas que acreditaram, aceitaram e se preparam para este momento (Parte II). O segundo grupo, do qual trata o texto, constituído por todos que O rejeitaram e viveram às margens da fé, sem o menor interesse no conhecimento de Deus, ou, que simplesmente O rejeitaram por razões diversas, porém, sem justificativa, para o juízo final.

João apresenta um quadro em que o segundo grupo está tentando exterminar o primeiro, por causa de suas convicções religiosas, sua fé e obediência aos mandamentos e princípios da Palavra de Deus. No momento mais solene dessa contrafação, quando os fiéis estão prestes a serem extintos, Jesus se manifesta em favor dos Seus filhos. De forma muito precisa Daniel descreve esse momento:

Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande Príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro”. Daniel 12: 1.

Essa é uma referência ao tempo do fim (Daniel 12: 4 e 9), porém culminando no momento exato do retorno de Cristo. O texto de Apocalipse 6: 14 a 17 apresenta um quadro incompleto. João está focado nos acontecimentos físicos, a revolução na natureza, e no grupo que persegue os santos ao tempo que é surpreendido pelo retorno inesperado e inacreditável do Senhor Jesus.

A outra versão deste cenário e que o completa, é apresentado pelo profeta Isaias, o que veremos na segunda parte deste tema. Agora, convém refletirmos, que, se todas as profecias têm se cumprido ao pé da letra e no tempo certo, o que nos faria pensar que esta, a principal promessa de Jesus, não se cumpriria? E, se é verdadeira a promessa, e quem a fez é real, e vai voltar, como convém que eu viva e busque o verdadeiro conhecimento para estar também preparado para este encontro final?

Por Lindomar J.M. Spíndola Rodrigues do Sobral Pop News

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