Brasil registra 885 mortes por coronavírus, aponta consórcio de veículos da imprensa

O Brasil registrou 885 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo consórcio de veículos da imprensa que reúne Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. No balanço divulgado às 20 horas deste sábado, 18, não constam os dados dos Estados de Rondônia, Rio de Janeiro e Piauí, que não atualizaram as informações.

O País teve também 26.549 novos casos da doença. No total, o Brasil atingiu 78.817 óbitos e 2.075.246 infectados. Nos últimos sete dias, a média diária ficou em 1.046 óbitos por covid-19.

Brasil chegou ao total de 78.817 mortes neste sábado.

© Werther Santana/Estadão Brasil chegou ao total de 78.817 mortes neste sábado.

Em plena pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde completou 64 dias sem chefe titular. A gestão de militares da pasta, liderada pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello, está sob questionamentos, que se estendem às Forças Armadas.

Como mostrou o Estadão, o País só atingiu 20% da capacidade diária prometida de exames de diagnóstico. O porcentual se explica, entre outras razões, por o Ministério da Saúde ter entregue apenas cerca de 20% dos 24,2 milhões de testes RT-PCR (que detecta a presença do vírus) prometidos aos Estados e municípios. Além disso, os kits para realizar o exame foram enviados incompletos.

Novo recorde mundial

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou neste sábado que o mundo teve novo recorde de infecções pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 237.743 casos, elevando o total desde o início da pandemia para 13,82 milhões. A quantidade de testes positivos contabilizados na sexta-feira, dessa forma, supera os do último domingo, que foram 230.904.

O número de mortes ao longo da sexta-feira foi de 5.682, o maior desde 27 de junho, quando 6.891 pessoas morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus. O total de óbitos contabilizado pela OMS é de 591.666.

A Europa, neste sábado, superou a marca de 3 milhões de casos, seguindo atrás apenas das Américas, com 7,3 milhões. Logo atrás, estão Oriente Médio e Sul da Ásia, ambos com 1,3 milhão. Das mortes, 80% seguem concentradas nos continentes americano e europeu, com 302 mil e 205 mil, respectivamente.

Os Estados Unidos continuam o país mais afetado do planeta, em número de casos, seguido por Brasil, Índia, Rússia, Peru, Chile, África do Sul, México, Reino Unido e Irã.

Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

Por Redação do Sobral Pop New com informações do Estadão

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