Bolsonaro cria conselho e comitê e governo de MG decreta luto de 3 dias

Equipes de Resgate do Corpo de Bombeiros realizam buscas em área atingida por rejeitos após rompimento da barragem da mina do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais – 25/01/2019© Washington Alves Equipes de Resgate do Corpo de Bombeiros realizam buscas em área atingida por rejeitos após rompimento da barragem da mina do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais – 25/01/2019

No dia seguinte à tragédia do rompimento da barragem do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG), que deixou ao menos nove pessoas mortas, o governo do presidente Jair Bolsonaro oficializou a criação de um conselho e um comitê de ministros que vão avaliar as respostas ao desastre e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, decretou luto oficial de três dias no estado.

Bolsonaro embarcou na manhã deste sábado para Belo Horizonte, onde ele e Zema se encontrarão para sobrevoar juntos a região afetada.

O conselho, cuja criação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem, vai incluir os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que o coordenará, da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; da Cidadania, Osmar Terra; da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; de Minas e Energia, Bento Albuquerque; do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno; e o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça.

Canuto e Albuquerque, além do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foram a Brumadinho na noite desta sexta-feira.

O comitê instituído pelo presidente, que se reunirá semanalmente durante seis meses, terá como atribuições “monitorar os procedimentos adotados para solução das demandas da população atingida; acompanhar medidas de recuperação e de reconstrução; coordenar e monitorar a ação dos órgãos e das entidades públicas federais e propor ações a serem realizadas por órgãos e entidades públicas estaduais e municipais; propor estudos ou medidas de aperfeiçoamento legislativo; e apoiar a atuação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil”.

O grupo incluir os mesmos ministros que integrarão o conselho e poderá receber também representantes da prefeitura de Brumadinho e do governo de Minas, do Ministério Público Federal e do Ministério Público estadual mineiro, da Defensoria Pública Federal, da Defensoria Pública de Minas Gerais e da Advocacia-Geral do estado, além de governos, MP e defensorias públicas de todos os estados e municípios atingidos.

A partir do encerramento das atividades do comitê, um relatório final deve ser apresentado em até sessenta dias.

Romeu Zema também oficializou a criação do gabinete de crise do governo de Minas para “mobilizar e coordenar as atividades dos órgãos públicos estaduais e entidades quanto às medidas a serem adotadas na minimização dos impactos do rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão da Vale S.A”.

O órgão terá representantes do Gabinete Militar do governador, das secretarias de Segurança Pública, Saúde e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, além das polícias civil e militar, dos bombeiros, do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Por VEJA .COM

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