“Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. Efésios 5: 5.
Paulo usa quatro palavras nesse verso, que, normalmente não lhes damos a devida atenção. Passam despercebidas, porque não conhecemos seu significado e nem vamos atrás de saber. Mas, tem algo extremamente importante envolvido e por isso, precisamos entender.
Paulo diz que: Nenhum INCONTINENTE; IMPURO; AVARENTO, que é IDÓLATRA; tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ora, se estas palavras, indicam grupos de pessoas que não herdarão o reino de Deus, precisamos conhecê-las, e avaliarmos nossas prioridades.
INCONTINENTE: Libertino; libidinoso; sensual; voluptuoso (correlatas: Lascivo; carnal; crápula; debochado; depravado; desregrado; devasso).
IMPURO: Pecaminoso.
AVARENTO: Agarrado; mesquinho; poupado; somítico. Essas palavras tem o mesmo significado. As mais conhecidas são: Agarrado e mesquinho. O Apóstolo identifica o avarento, ou, mesquinho, como idólatra, colocando esta palavra também na equação, para identificar os que podem ou não entrar no reino de Deus.
IDÓLATRA: “Aquele que cultua; O que adora ídolos; admirador; herege; adorador; aficionado; apaixonado”.
Depois de verificar cada uma dessas palavras, concluímos que: Incontinente e impuro são a mesma coisa e, avarento e idólatra, são, também, a mesma coisa. A repetição, na Bíblia, é uma forma poética de enfatizar, destacar, ou chamar a atenção para algo importante. Temos então, duas ênfases: O chamado de atenção para o grupo dos incontinente-impuros e dos avarento-idólatras.
- Incontinente-impuros: Pecaminosos no sentido da sensualidade; debochados, carnais, lascivos, depravados, devassos, desregrados (sem regras, sem lei).
- Avarento-idólatras: Aqueles que são apegados, que cultuam, e adoram ídolos.
Nesse caso, os apegados ao dinheiro, ou que o amam (I Timóteo 6: 10), depositam nele sua confiança. Aquele que se apega ao dinheiro e não Àquele que concede a capacidade para obtê-lo.
Quem sabe seja este um bom momento para reavaliarmos nossas prioridades e nos tornarmos candidatos ao reino de Deus!
Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues
