Agentes penitenciários do Ceará denunciaram neste sábado(16), em assembleia geral, no seminário da Prainha, casos de assédio moral que estariam sendo praticados nas unidades prisionais.
Entre as denúncias estão a falta de horário de almoço e a ausência de descanso em escalas ininterruptas.
A superlotação também estaria preocupando a categoria, pois, segundo documento do Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias, deveria ser um agente para cada grupo de cinco presos, enquanto que a realidade do Estado seria de um agente para 80 presos. A falta de treinamento também foi colocada como pauta.
“Eu não vi nenhum investimento, tirando o último concurso realizado, para o sistema penitenciário. O secretário Mauro Albuquerque está fazendo um bom trabalho, mas sem os agentes penitenciários nada teria sido feito. Exigimos respeito!”, disse Valdemiro Barbosa, presidente do SINDASP/CE.
Fonte: O Povo
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