LUCAS 21: 25 – 28.
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. V. 28.
Auschwitz, esta palavra evoca terror, sofrimento, monstruosidades, prisão, campo de concentração, maldade, morte, extermínio, e a lista continua…!
Em poucas palavras podemos ter uma mínima ideia do que isto significa:
O que aconteceu em Auschwitz?
O campo de concentração de Auschwitz foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Wikipédia.
Quanto tempo durou Auschwitz?
Durante a Segunda Guerra Mundial, 2,5 milhões de pessoas foram executadas por envenenamento de gás e outras 500 mil morreram de doenças e fome. Auschwitz foi fundado em maio de 1940 e funcionou até 27 de janeiro de 1945, quando as tropas aliadas ocuparam o local e libertaram os prisioneiros. (Wikipédia).
Em qual cidade fica Auschwitz?
Qual o pior campo de concentração?
Auschwitz – Birkenau não era um campo de trabalho como os demais, mas foi construído com a função de exterminar os prisioneiros que entravam nele. Para isso, foram equipados com cinco câmaras de gás e fornos crematórios, cada um deles com capacidade para 2.500 prisioneiros. (Wikipédia).
É difícil imaginar o que isto significou para aqueles que estiveram lá. Cada um entre os milhões que perderam a vida e especialmente para aqueles, que por alguma razão saíram com vida.
Mas, vamos imaginar uma cena:
Entre os muitos prisioneiros que ali chegavam, está um, com uma atitude diferente, que logo é notado pelos companheiros e todos que ali já estavam. Este começa a falar ao pé do ouvido dos desalentados companheiros de sofrimento: Não se preocupem, vamos suportar tudo, porque em breve seremos libertados. Ouvi que as tropas aliadas já estão bem perto e em breve chegarão aqui e nos libertarão.
A notícia se espalha, e, de cochicho em cochicho vai passando de ouvido em ouvido. Certamente para muitos, isto poderia parecer impossível, e não traria nenhum benefício. Mas para outros, esta notícia traria muito alívio e esperança.
De certa forma nós vivemos em um tipo de Auschwitz. Um mundo de sofrimento, dor, torturas, monstruosidades, extermínios e morte. Estamos vivenciando um momento delicado na história deste planeta, quando uma pandemia tem devastado cidades, estado e países. Famílias sem conta que perderam seus entes queridos; a dor e o sofrimento têm deixado seus funestos rastros.
Em meio a tantas coisas ruins, o que poderia nos trazer esperança?
Nosso texto de hoje apresenta uma mensagem enviada por Jesus Cristo, para nos confortar com a esperança de que os exércitos aliados estão muito próximos e em breve seremos libertados do nosso Auschwitz, este mundo de pecado.
Ele nos afirma: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”.
A pergunta é: Que coisas deveriam começar a acontecer, para sabermos que nossa libertação está próxima?
Os versos anteriores apresentam uma síntese dos acontecimentos que deveriam ter lugar no mundo e que seriam sinais visíveis do tempo do fim. Portanto a nossa redenção estaria próxima. Ao vermos estes sinais, deveríamos nos alegrar, levantar nossa cabeça, porque o tempo está próximo.
Vemos, então, nos versos 25 a 27 uma prévia dos sinais do tempo do fim:
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”.
Estes três versos, apresentam um pequeno esboço com três tipos de sinais que teriam lugar neste mundo, no tempo do fim.
- Sinais nos céus;
- Sinais sociais;
- Sinais na terra.
NO CÉU
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas”.
O dia 19 de maio de 1780 amanheceu igual a qualquer outro. Todos saíram para trabalhar como nos dias anteriores, sem nenhuma novidade, contudo, aquele dia entraria para a história como o “dia escuro”.
O sol raiou em um brilhante amanhecer sem perspectivas para qualquer quebra na rotina das pessoas. Entretanto, por volta das 10 para 11 horas da manhã, as coisas começaram a ficar diferentes. O sol começou a perder o brilho, e foi se apagando rapidamente ao ponto de ao meio dia estar completamente escuro. Conforme testemunhas oculares, a escuridão foi tão intensa, que a um palmo do nariz não se enxergava o mais branco veludo.
A escuridão da noite não foi diferente. Mesmo sendo noite de luz cheia, ela apareceu rubra como se fosse uma bola de sangue.
E, no dia 13 de novembro de 1833, aconteceu a maior chuva de estrelas cadente já registrada na história do planeta. Por mais de duas horas milhares de meteoritos caiam a cada minuto, causando um espetáculo extraordinário, belo e assustador. Este dia ficou conhecido como “o dia em que as estrelas caíram do céu”.
Considerando o tempo em que isso aconteceu, e, se comparado às profecias de tempo, registradas no livro de Daniel, entenderemos que estes sinais estavam apontando o início do tempo do fim. Mas, diante de todos os sinais que acontecem hoje, também podemos entender que estamos no fim do tempo fim. Podemos erguer a nossa cabeça, por que a nossa redenção se aproxima.
SINAIS SOCIAIS
“Sobre a terra, angústia entre as nações… Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo”.
Diante do que está acontecendo no mundo hoje, podemos enumerar algumas coisas que causam espanto e terror: Pandemia, criminalidade exacerbada, guerras, impureza e rebaixamento dos valores morais, valores invertidos, prostituição, insubordinação, os próprios representantes da nação são símbolos de desonestidade e corrupção. São coisas que nos fazem pensar: Onde tudo isso vai dar?
SINAIS NA NATUREZA
“Perplexidade pelo bramido mar e das ondas”.
Quando vejo essas palavras, lembro-me de alguns tsunamis que têm devastado costas marítimas em algumas partes do mundo, destruindo cidades e aldeias e matando milhares de pessoas.
Por exemplo: “O sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 foi um terremoto/sismo submarino que ocorreu às 00:58:53 UTC de 26 de dezembro de 2004, com epicentro na costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O terremoto é conhecido pela comunidade científica como terremoto de Sumatra-Andaman”. Wikipédia.
Foram mais de 230 mil pessoas que perderam a vida.
Recentemente o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho: “no dia 5 de novembro de 2015 acontecia o maior desastre ambiental do Brasil: o rompimento da barragem de rejeitos Fundão, localizada na cidade de Mariana, Minas Gerais. Pouco mais de três anos depois, surge uma nova tragédia tão preocupante quanto: o rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, no município de Brumadinho, no mesmo estado”.
Todos os acontecimentos que vemos à nossa volta, tanto naturais quanto provocados pela ação humana, são sinais que apontam para o breve retorno de Jesus a este mundo. Por isso Ele nos diz:
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção de aproxima”.
Estes sinais não são motivos para desespero daqueles que conhecem as Escrituras, são na verdade motivos de alegria. Não pelas vidas perdidas, mas pela esperança de que tudo isto muito em breve findará. Toda dor, sofrimento e morte terá seu fim. Portanto, se você também deseja uma vida melhor em um mundo melhor, Junte-se àqueles que têm esta esperança e prepare-se para o breve encontro com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
| Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues Sobral Pop News |
